1150-2 | AS CONTRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL PARA O FIM DO ESTIGMA DA LOUCURA | Autores: | Luciane Prado Kantorski (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Valéria Cristina Christello Coimbra (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Adriane Domingues Eslabão (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Cristiane Kenes Nunes (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Daiane de Aquino Demarco (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Uiasser Thomas Franzmann (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) |
Resumo Introdução: A loucura sempre esteve presente na nossa sociedade, porém no decorrer da história foi excluída e marginalizada. A reforma psiquiátrica surge para mudar esse paradigma, necessitando assim, de uma dedicação intensa dos atores envolvidos nesta luta de reinserção, buscando resignificar a pessoa em sofrimento psíquico, tornando-a um cidadão de direito. Objetivo Identificar as contribuições das equipes dos CAPS para minimizar o estigma da loucura reconstruindo o direito dos portadores de transtorno mental. Metodologia: Esta pesquisa trata-se de uma Avaliação do Centro de Atenção Psicossocial da região sul (CAPSUL). Através de um estudo qualitativo de avaliação de quarta geração construtivista e responsiva. Os instrumentos de coleta de dados foram entrevistas com a equipe (10 a 26) e observação de campo entre 282 a 650 horas através de uma escolha intencional foram selecionados cinco Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de cinco municípios para estudo de caso. Resultados e Discussões: As equipes destacaram que o maior desafio foi o esclarecimento do papel do CAPS na sociedade, e assim buscaram a participação em gincanas, passeios e idas ao cinema, a fim de demonstrar o seu trabalho. Além disso, há a divulgação do serviço em diversos eventos, através de recursos como: panfletagem, rádio e informativos; valorização das características culturais e principalmente comprometimento da equipe com a construção do tratamento em liberdade; em dar novos significados á vida das pessoas. Conclusão: Os serviços substitutivos para romper com o estigma devem procurar programar ações de autonomia/cidadania do usuário e construir parcerias na comunidade. A equipe é um dos principais atores envolvidos no processo de desinstitucionalização, cabendo a esta a divulgação dos serviços oferecidos pelo Centro de Atenção Psicossocial. O esclarecimento e o trabalho fora CAPS contribuem para o processo de transformação da assistência em saúde mental. Palavras-chave: Saúde Mental, Centro de Atenção Psicossocial, A Sociedade e a Loucura |