Poster (Painel)
1150-1 | AVALIAÇÃO DA POLÍTICA E A GESTÃO DA SAÚDE MENTAL NA VISÃO DOS FAMILIARES E USÚARIOS | Autores: | Luciane Prado Kantorski (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Valéria Cristina Christello Coimbra (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Adriane Domingues Eslabão (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Cristiane Kenes Nunes (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Daiane de Aquino Demarco (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Guilherme Emanuel Weiss Pinheiro (UFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de PelotasUFPEL - Universidade Federal de Pelotas) |
Resumo Introdução: Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) possuem um grande papel na sociedade ao realizar a reinserção da pessoa em sofrimento psíquico à comunidade. Para que a inserção seja realizada de forma a garantir a integralidade do sujeito, em seu atendimento, é preciso o apoio de outros setores através de uma política e gestão comprometida com a saúde mental. Objetivo: Avaliar, através dos usuários e familiares de um CAPS, os aspectos facilitadores e inibidores da gestão e política na saúde mental de um município do interior de Santa Catarina. Metodologia: Esta pesquisa trata-se de uma Avaliação do Centro de Atenção Psicossocial da região sul (CAPSUL). Através de um estudo qualitativo de avaliação de quarta geração construtivista e responsiva. Neste estudo foi analisado um CAPS dos cinco municípios estudados. Os sujeitos desse estudo foram entrevistas com os familiares (10) e usuários (10) e observação de campo de 282 horas. Resultados: Na avaliação da família os fatores facilitadores são as internações em instituições hospitalares nos momentos de crise e o fornecimento de medicações que é organizado e acessível, na perspectiva dos usuários há uma boa articulação com a UBS dando continuidade ao tratamento pós – alta. Também reforça que a medicação é, em geral, sempre disponível. Na visão dos familiares no que se referem aos fatores inibidores os mesmos citam que em algumas internações em instituições hospitalares sentiram-se frágeis no momento de crise, relatam ainda se preocuparem pela falta de um local protegido para deixar seu familiar e acreditam que a equipe deveria ser melhor renumerada. Observam ainda que o CAPS deveria fornecer atendimento integral (saúde bucal, saúde da mulher, entre outros). Os usuários identificaram que na UBS o atendimento é demorado em relação às datas de consultas, há um desconhecimento por parte desta e Hospital Geral em relação ao serviço prestado pelo CAPS, sentem-se prejudicados pela falta de um serviço 24hs e reforçam ainda a necessidade de melhora dos recursos humanos. Conclusão: Dessa forma é preciso que o Centro de Atenção Psicossocial tenha uma boa política e gestão, buscando sempre a melhoria do serviço e uma melhor articulação com a rede afim de atender a sua demanda de forma integralizada. Palavras-chave: Saúde Mental, Centro de Atenção Psicossocial, Gestão em Saúde Mental |