1149-1 | EXPERIÊNCIAS DE COMPOSIÇÃO E FORTALECIMENTO DAS CIES EM PERNAMBUCO:O APOIO INSTITUCIONAL COMO POTENCIALIZADOR. | Autores: | Monik Duarte (SES/PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO) ; Juliana Leão Pontes (SES/PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO) ; Idalacy de Carvalho Barreto (SES/PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCOSES/PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO) ; Edna Mirtes dos Santos Granja (SES/PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO) ; Cristiane Oliveira (SES/PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO) ; Agleildes Aricheles Leal de Queiros (SES/PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO) ; Maria Emilia Monteiro Higino da Silva (SES/PE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO) |
Resumo Historicamente, a Educação Permanente vem defendendo a necessidade de colocar o cotidiano da formação dos trabalhadores de saúde dentro da realidade do serviço através da construção de espaços coletivos que possibilitem a reflexão e avaliação de sentido dos atos produzidos nas práticas dos serviços. Nesse contexto, o governo federal instituiu em 2004, através da Portaria GM/MS nº. 198, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, sendo alterada posteriomente pela Portaria GM/MS nº1.996/2007. Entre os dispositivos colocados por essa portaria temos a condução regional da Política que se dará por meio dos Colegiados de Gestão Regional, com a participação das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES), instâncias intersetoriais e interinstitucionais permanentes, que participam da formulação, condução e desenvolvimento da Política. Em Pernambuco, foi disparado um processo liderado pela Escola de Saúde Pública de Pernambuco de implantação das CIES regionais, utilizando como uma das estratégias a realização de Seminários Regionais, o que possibilitou alguns avanços. No entanto, diante do desafio de inserir a pedagogia da Educação Permanente como sendo algo que opere processos significativos a partir da realidade e considerando o cenário local; a gestão da educação optou pela estratégia metodológica de apostar no Apoio Institucional como dispositivo potente para otimizar esse processo. Os apoiadores do processo desenvolveram suas atividades a partir de um mapeamento do território caracterizando as potencialidades e fragilidades/necessidades de formação para as regionais, depois identificaram atores estratégicos para a (re)composição das CIES Regionais e propiciou a organização do processo de trabalho da CIES através da elaboração de um regimento interno. Além disso, estimulou a construção de diretrizes para a elaboração do Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde, que serve de norteador para as atividades das Comissões na condução dessa Política. Portanto, entende-se que essa estratégia do apoio institucional como disparador e potencializador de processos, foi fundamental para o fomento ao exercício do protagonismo dos sujeitos nos territórios com uma análise de suas implicações e uma convocação do potencial criativo próprio da vida para a construção de novos modos de gerir o trabalho nos serviços.
Palavras-chave: CIES, Apoio Institucional, Educação Permanente em Saúde |