9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:1131-1


Poster (Painel)
1131-1Inserção do enfermeiro na residência multiprofissional: enfrentando desafios
Autores:Radamés Boostel (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPR) ; Ana Livia Silva (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPR) ; Tatiana Braga (HC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPRHC-UFPR - Hospital de Clínicas da UFPR)

Resumo

A Residência Multiprofissional do Hospital de Clínicas tem como uma de suas áreas específicas a Enfermagem, que atua nos Eixos de Concentração da Cardiologia e da Urgência e Emergência. Neste trabalho, objetiva-se relatar a experiência dos enfermeiros no enfrentamento de desafios ao adentrar em um programa de residência multiprofissional. A Enfermagem pode ser caracterizada como uma “ciência humana, de pessoas e de experiências com campo de conhecimento, fundamentações e práticas do cuidar dos seres humanos que abrangem do estado de saúde aos estados de doença, mediada por transações pessoais, profissionais, científicas, estéticas, éticas e políticas” (LIMA, 2005, p.71). Assim, compreende-se que é preciso vivenciar a prática do cuidado para que haja, de fato, o desenvolvimento desta ciência. No programa de residência a vivência da prática dá-se por meio de aulas teóricas e atividades práticas em pronto atendimento, unidades críticas e semi-críticas e serviços de atendimento pré-hospitalar do município de Curitiba (PR). A inserção do enfermeiro, enquanto residente de uma instituição tradicional em que o modelo biomédico ainda prevalece, tem sido dificultada pelo fato das atribuições específicas do residente não estarem claras para equipe de Enfermagem e para equipe Multiprofissional, interferindo na receptividade destes. A preceptoria é desenvolvida por profissional da prática, o qual mostra-se despreparado em relação ao modelo sugerido uma vez que, esta é a primeira turma da residência multiprofissional do Hospital, isto nos leva a um desafio ainda maior o de descobrir como e por onde triar. Assim, há uma crise de identidade no sentido de que há uma interpretação dúbia em relação às atribuições do residente, pois é aluno e profissional. Então como agir? Esta indagação permeia tanto os profissionais da prática como os residentes da área. Atualmente os residentes: atuam majoritariamente na assistência direta ao paciente, devido ao foco prático do programa; tem negociado melhores condições de atuação; vem conquistando novos espaços, com reconhecimento e maior autonomia. Desta forma, tem-se buscado fazer a diferença na assistência, lutado por melhores condições da residência e, por meio da problematização da prática, ocasionar mudanças para o bem-estar do paciente e benefícios para a profissão. Referência LIMA, M.J. O que é Enfermagem? Cogitare Enfermagem, v.10, n1., jan-abr, p.71-1, 2005.


Palavras-chave:  enfermeiro, multiprofissional, residência