Resumo

CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA Introduzir atividades de humanização no contexto dos hospitais pediátricos deve ser uma prioridade. E, nesse contexto, a leitura se insere como uma ferramenta importante, contribuindo não só para amenizar a solidão hospitalar, como também para a formação de um leitor em potencial. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA A organização das ações do projeto realizado demandou a prática de reuniões, de maio a setembro de 2009, nas quais: apresentou-se e se discutiu as ações a serem desenvolvidas; debateu-se sobre humanização; apresentou-se o cenário das atividades aos participantes. O acervo foi formado por doações e composto por: revistas, livros, mini-livros, gibis e livros de atividades. Na organização da biblioteca, os livros foram registrados, classificados e catalogados. Um grupo de quatro alunos de medicina e outro com um aluno de música e uma aluna de pedagogia realizaram, em média, uma sessão semanal (de outubro de 2009 à abril de 2010), na brinquedoteca ou no leito do paciente, com leitura e atividades lúdicas, de duração média de 4 horas, desde a preparação, execução, até o registro das atividades. Os textos foram selecionados pelos alunos de modo a estimular o gosto pela leitura e atender os objetivos do projeto. A faixa etária assistida foi de 3 a 12 anos. A maioria não sabia ler. EFEITOS ALCANÇADOS O objetivo de promover a leitura terapêutica às crianças hospitalizadas no HOSPED é uma estratégia de cuidado humanizado na atenção integral à saúde, portanto de grande importância social. É essencial também no ensino, já que a inclusão da humanização na formação é importante. O projeto é avaliado positivamente pelos discentes envolvidos, acreditando que esta iniciativa, além de permitir uma melhor avaliação dos benefícios da biblio/musicoterapia, contribui para a formação humanizada de todos envolvidos. RECOMENDAÇÕES A prática de atividades lúdicas deve ser implementada em hospitais pediátricos para melhor adaptação de crianças e adolescentes a esse ambiente hostil. Esse tipo de prática é um instrumento capaz de aliviar dor e tensão a que os pacientes hospitalizados estão submetidos, sendo essencial para aprimorar a relação da criança com as pessoas ao seu redor, facilitando a adesão ao tratamento.