9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:1117-2


Poster (Painel)
1117-2IMPACTOS DA IMPLANTAÇÃO DE UMA PROPOSTA ASSISTENCIAL DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NUM PRONTO ATENDIMENTO EM SANTA CATARINA
Autores:Rosane Paula Nierotka (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Cintia Karin Ribeiro (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Emilio Gabriel Schneider (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Guilherme Garcia Martins (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Ricardo José Nicaretta (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Fátima Bedin (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Sandra Fasolo (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Fatima Ferretti (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó)

Resumo

Introdução: Com a crescente demanda e procura pelos serviços de saúde, muitas vezes, ocorre uma procura desordenada pelo atendimento dificultando a organização do processo de trabalho para atender os diferentes graus de especificidade da assistência, o que é um problema para o sistema. A classificação de risco procura organizar este processo e visa um atendimento prioritário determinado pelo potencial de risco e gravidade do caso. Objetivo: Verificar o impacto da implantação de uma proposta assistencial de classificação de risco num pronto atendimento em Santa Catarina. Metodologia: Foi uma pesquisa híbrida, transversal e descritiva, com uma entrevista semi-estruturada com e uma amostra com 17 funcionários da equipe e 60 usuários. O período de realização foi de 20 de outubro á 20 de novembro de 2009. A análise dos dados foi realizada de acordo com a proposição de Minayo (1994) estabelecendo categorias analíticas e alguns dados tiveram análise com estatística descritiva. Resultados e discussão: As categorias analíticas que emergiram das falas dos profissionais da equipe quanto ao impacto da implantação foi em primeiro lugar a organização do fluxo de atendimento, melhora das condições de trabalho dos profissionais e da qualidade do atendimento. Já em relação ao a prevalência das queixas dos usuários que procuraram o Pronto Atendimento da Efapi, durante o período de 20 de outubro a 20 de novembro de 2009, considerando os critérios de riscos, a queixa que teve maior prevalência foram aquelas relacionadas a prioridade azul, com 60% das queixas e, a de menor prevalência foi a prioridade vermelha, com 2% e que se referem as emergências. Quanto a percepção dos atores envolvidos no pronto atendimento da EFAPI sobre a priorização do atendimento por critérios de risco, observou-se que os entrevistados perceberam que com proposta houve rapidez no atendimento das urgências, com satisfação do usuário pela prioridade e, percepção da relevância da proposta. Conclusão: Com o estudo observou-se que o impacto da implantação da proposta foi positivo para os funcionários da equipe e para os usuários e, que a maioria das queixas que levaram o usuário ao setor poderiam ser resolvidas na unidade de saúde de origem do usuário e, conclui-se desta forma que as ações de organização dos fluxos de referência e contra referência são essenciais fazer funcionar o SUS com todo seu potencial.


Palavras-chave:  Impacto, classificação de risco, pronto