9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:1117-1


Poster (Painel)
1117-1PERFIL DE FAMÍLIAS MORADORAS DE ÁREA DE RISCO AMBIENTAL NUMA CIDADE DE SANTA CATARINA
Autores:Jackson Bossoni Mendes (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Ana Paula Gauer (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Alex Schaun (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Maria Luciana Idalgo Fagundes (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Ana Paula Sassanovicz (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Cinthia Stormovski (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Fabiane de Conto (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Gianfranco Poli (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Sara Piaia (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Fatima Ferretti (UNOCHAPECÖ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó)

Resumo

Introdução: Com a evolução da sociedade, o ser humano vem realizando mudanças e alterações no meio em que vive o que pode trazer conseqüências danosas e desequilíbrios a este, bem como ao homem, colocando-o em estado de vulnerabilidade social e situação de risco. Risco entende-se aqui como uma situação de perigo, perda ou dano que homem está exposto ao ocupar lugares irregulares. Objetivo: Delinear o perfil epidemiológico das famílias moradoras de área de risco no município de Chapecó/SC. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal e descritivo realizado pelos bolsistas do Pet Saúde da Unochapecó com amostra de 12 famílias e coleta realizada em visita domiciliar com aplicação do questionário Perfil Familiar. A Pesquisa foi aprovada no comitê de ética pelo parecer CEP/204/2009. Resultados: Em relação ao perfil observou-se que a idade materna apresentou média de 38, 25 anos; 30,8% das mães estudaram apenas 4 anos e 7,7% dos pais são analfabetos. Em 04 famílias há ausência paterna, sendo a mãe a provedora. A média de moradores por residência evidenciada foi de 4,92, com 09 residências com 02 cômodos utilizados como dormitório. Em relação às condições de moradia, 05 famílias consideram-na do tipo regular. A rede pública de esgoto existe em apenas 04 domicílios e, em 08 residências há uso de fossa séptica. Em 03 famílias o etilismo estava presente e em 08 residências o hábito tabagista. Houve também um predomínio de falta de calçados fechados (tênis, bota) na população pediátrica avaliada. Além disso, observamos um grande número de lesões causadas por materiais cortantes nos pés, o que demonstra que as crianças praticamente, convivem somente de sandálias abertas (chinelo) independentemente da condição climática (frio, chuva, sol). Foram percebidos que essas lesões são associadas com o descaso do ambiente externo das residências, tanto pelo acúmulo de metais para reciclagem, tanto pelo mal cuidado com o meio ambiente onde residem. Considerações Finais: Conclui-se que as reações de urbanização não têm atingido resultados plenamente satisfatórios, quanto ao funcionamento dos sistemas de saneamento implantados, torna-se necessário uma intervenção nas áreas deficitárias para melhorar o quadro e, as ações intersetoriais a serem desenvolvidas em conjunto pela Unidade de Saúde, Escola e Assistência Social de cada território são essenciais para garantir a resolução de problemas de saúde e meio ambiente das populações.


Palavras-chave:  família, perfil, risco ambiental.