Poster (Painel)
1105-2 | AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE EDUCADORES SOBRE CUIDADO DE SAÚDE BUCAL | Autores: | Márcia Cançado Figueiredo (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Jaqueline Faneze (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Alana Wypyszynski Petroceli (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Fabiana Kapper Fabricio (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do SulUFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) |
Resumo Nas últimas décadas, tem-se observado um declínio na prevalência de cárie dental (Narvai et al, 1999). De acordo com Lima e Cury (2001), essa diminuição
se deve, em grande parte, à utilização de produtos fluoretados. A exposição ao flúor, aumenta paralelamente a prevalência de fluorose, principalmente em países industrializados. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a quantidade de dentifrício colocada na escova dental por pais de crianças de idade variando entre 6 a 36 meses e que já freqüentam a pré-escola. Como objetivos secundários, verificar a freqüência de escovação das crianças, avaliar o conhecimento dos pais a respeito da presença de flúor nos dentifrícios e correlacionar esses dados com o nível sócio-econômico dos pais.Trata-se de um estudo descritivo transversal cuja amostra foi composta por 181 pais de crianças de 06 a 36 meses de idade, selecionados de modo não aleatório,uma vez que seus filhos tinham que estar freqüentando a pré-escola. Estes
pais estavam participando um de evento específico em um parque público da cidade de Porto Alegre, denominado o "Dia do Bebê", local este, onde
responderam um questionário acompanhado da apresentação de cinco escovas de dente com diferentes dosificações de dentifrício: toda a escova,
metade da escova, quarto da escova, sujar a escova toda de dentifrício com o dedo e, porção referente à ponta do dedo mínimo (a quantidade
correta). Os resultados foram analisados observou-se:que somente 14,91% dos pais questionados indicaram a quantidade adequada de dentifrício a ser
colocada nas escovas de seus filhos. 32,04% dos pais informaram que escovam os dentes de suas crianças 3 vezes ao dia, 26,51 disseram que
escovam 2 vezes e 21,54% indicaram que escovam uma vez ao dia. 55,80% dos pais responderam que sabem que as pastas de dente contém flúor, contra 12,15% que desconhecem tal realidade. A partir desses resultados os autores fazem vãrios questionamentos, dentre os quais no que tange a necessidade de
conscientizar a população brasileira quanto da importância da utilização correta do dentifrício fluoretado em crianças de 6 a 3 anos de idade não apenas
através da mídia, mas principalmente instituir programas públicos de saúde bucal educativo e preventivo, que abracem esta idade e abordem enfaticamente o tema. Palavras-chave: saúde bucal, educação, saúde coletiva |