1101-2 | A Retomada do núcleo CEBES-Campinas | Autores: | Thais Mikie de Carvalho Otanari (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Tânia Duque Lopes (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Franciso Mogadouro da Cunha (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Bruno Mariani Azevedo (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Bia Urbano (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Marcia Molina (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Nilton Junior (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Luciana Guimarães Nunes de Paula (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Fernando Maia (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) ; Felipe Cardoso (CEBES CAMPINAS - Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - núcleo Campinas) |
Resumo A região de Campinas tem um importante histórico de protagonismo nas políticas públicas de saúde,reunindo inúmeros militantes em defesa do SUS,presentes na rede de serviços,nas universidades,no controle social e nos espaços de gestão.A partir desse cenário,e tendo em vista o forte retrocesso que a rede de saúde vem sofrendo,inclusive com a desarticulação de espaços de militância;surgiu a necessidade de um espaço que possibilitasse discussões,aglutinando os vários atores de forma a criar estratégias de ação em defesa do SUS Campinas.
Em junho de 2009,um grupo de pessoas se reuniu para discutir a possibilidade de retomada do núcleo CEBES e disparou,pela internet,uma carta de intenções convidando as pessoas para uma reunião.Nessa reunião,cerca de 40 pessoas aclamaram a retomada do núcleo,pactuando que o CEBES se organizaria em reuniões abertas,construindo,assim,um novo espaço de luta no município.
Desde então,as reuniões acontecem todos os meses tendo como temas os maiores entraves para o SUS Campinas: Modelos de Gestão,Precarização da rede Atenção Básica (AB),Saúde Mental,etc.O público,que varia entre 40 e 100 pessoas,conta com trabalhadores,estudantes,docentes,alguns gestores e usuários.
Paralelamente,o núcleo duro do CEBES,constituído por cerca de 15 pessoas,desenvolve diferentes intervenções na rede.Promove debates locais nos equipamentos e Conselhos Locais de saúde,além de eventos acadêmicos e políticos;elabora e dispara textos construídos a partir dos debates ampliados;participa regularmente das reuniões do CMS;além de manter-se em diálogo constante com o movimento do CEBES nacional e outros núcleos.
Hoje,o CEBES vem se legitimando enquanto espaço de articulação em defesa do SUS,se conformando como referência no cenário municipal em contraponto às políticas vigentes.Consitui-se enquanto movimento formador e aglutinador,tendo sua legitimidade reconhecida,inclusive,pela gestão, sendo convidado a participar,enquanto movimento social,da organização de eventos como as Conferências de Saúde e Saúde Mental.Mantém-se em relação com parceiros como o MOPS,entidades do movimento estudantil,sindicatos e movimentos sociais,além dos próprios serviços de saúde.Sua atenção tem se pautado por pontos consensuais entre seus militantes,como:universalidade,integralidade,eqüidade,AB enquanto eixo estruturante,a favor da integração da rede,reconhecimento do setor privado enquanto prejudicial ao SUS,reconhecimento da necessidade de maior financiamento para o setor saúde. Palavras-chave: CEBES, Movimentos sociais |