Poster (Painel)
1010-1 | As contribuições do Projeto: Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde do Grupo Hospitalar Conceição, para a formação dos estudantes da saúde. | Autores: | Giselda Faes Kichler (UNISINOS - Universidade do Vale do Rio do Sinos) ; Aline Triches Dani (GHC - Grupo Hospitlar Conceição) |
Resumo Este relato refere-se à participação no Projeto VER-SUS/GHC, em julho de 2009. Onde 20 estudantes de diversas áreas da saúde puderam vivenciar o SUS, para o enriquecimento da trajetória de sua formação, como dispositivo que contempla de modo mais abrangente a realidade da saúde pública no município de Porto Alegre. Sabe-se que a formação dos estudantes ainda é em parte insuficiente, deixando lacunas, que podem gerar, no cotidiano do trabalho dificuldades para atender as reais necessidades da população e demandas do SUS. Em função da dinâmica da vivência ter como foco a experiência de conviver com estudantes de vários cursos, semestres e instituições, e de ter como cenário o SUS, esta vivência foi uma forma importante de qualificação da formação destes estudantes. Contemplar o aprendizado sobre outras áreas, poder dialogar, saber expor opiniões e ouvir críticas, mostrou-se como uma necessidade do grupo e um desafio neste contexto. Uma questão que foi motivo de debate entre os participantes é que muitas vezes não sabemos exatamente o que o colega de outro curso faz, nem como a sua profissão se articula com as demais. Assim, despertou no grupo a consciência da importância dos elementos de outras áreas para uma concepção ampliada de saúde, que possibilita o reconhecimento da relevância do trabalho em equipe multi e interdisciplinar. Participamos de discussões com alguns profissionais do hospital e convidados externos, que abordaram questões relacionadas à gestão, assistência, participação da comunidade e educação, no contexto do GHC e do SUS. Conhecemos a rede de saúde do Grupo, seu funcionamento, e o modo como o SUS é pensado e articulado nestes espaços, onde a visão do coletivo e suas necessidades devem estar permanentemente sendo repensadas para manterem-se as premissas do SUS, como por exemplo a eqüidade e a integralidade. Considera-se que a vivência foi um processo muito positivo, pois estimulou o exercício constante de reflexão sobre a prática realizada nos serviços de saúde e sobre a formação dos profissionais de saúde. Afirma-se a vivência como espaço de formação, criação, ação, afetação e transformação tanto quanto um importante instrumento para reconhecimento de possibilidades e (re) descobertas de si mesmo enquanto ser humano, cidadão, indivíduo e estudante. Palavras-chave: Vivência no SUS, Qualificação da Formação, Reflexão sobre as práticas em saúde |