985-1 | PREVENÇÃO DA DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS ATRAVÉS DA MELHORA DA AUTO ESTIMA E INTERAÇÃO INTERPESSOAL
| Autores: | Lilian Escher (UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos) ; Tatiane Luana Hensel (UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos) ; Maria Aparecida Miyuki Nakamura (UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosUNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos) |
Resumo Resumo: INTRODUÇÃO: A depressão possui elevada prevalência nos idosos institucionalizados que, associada ao ócio, à falta de terapia ocupacional, à indisposição física e o desinteresse, podem levar à invalidez, ao abatimento moral, perda progressiva de autonomia e consequentemente, da imagem e estima corporal. O exercício físico melhora a auto-estima e a autoconfiança. A arte é uma forma de expressão que possibilita ao indivíduo simbolizar sentimentos, emoções, conflitos e reconhecer seu potencial criativo construindo autoconfiança. OBJETIVO: Prevenir a depressão em idosos através da melhora da auto-estima e das relações interpessoais. MÉTODOS: O estudo foi realizado no Instituto Bárbara Maix – Lar de Idosos localizado na cidade de Salvador do Sul/RS. O grupo de atividades foi composto por nove idosos, oito do sexo feminino, com idade entre setenta e noventa e três anos. As intervenções foram semanais com duração de quatro horas, totalizando sessenta horas no período de Agosto a Dezembro de 2009. Para avaliação antes e após a intervenção, foi utilizado um questionário baseado no teste de auto-estima de Stegling, e entrevistas com os cuidadores dos idosos. As dinâmicas realizadas utilizaram atividades de arte e música a fim de proporcionar momentos de interação; melhorar a auto-estima e a comunicação entre os idosos. Ao final de cada dinâmica, foram realizados exercícios de alongamentos e fortalecimentos globais. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. RESULTADOS: Na avaliação do questionário da auto-estima não encontramos diferenças significativas. As entrevistas com os cuidadores relataram que os idosos passaram a participar com maior interesse pelas atividades oferecidas pela instituição como as atividades físicas (passeios nas ruas, alongamentos, massagens) e atividades recreativas (jogos de memória, jogos de carta, bingo) e foi observado melhora no relacionamento entre os idosos e com os próprios cuidadores. CONCLUSÃO: Atividades que utilizam a arte e a atividade física podem melhorar a auto-estima e as relações interpessoais de idosos institucionalizados. A Fisioterapia possui um campo de intervenções amplo, não voltado somente para a reabilitação, mas também para a promoção de saúde e prevenção de doenças. Atenuar sofrimento, recuperar condições de saúde “perdidas” e reabilitar o indivíduo para a realização de certas atividades são as categorias que definem a atuação profissional em fisioterapia. Palavras-chave: prevenção em saúde, auto-estima, depressão |