9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:977-1


Poster (Painel)
977-1PSICOLOGIA E CARDIOLOGIA FETAL: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO PRECOCE
Autores:Cristiane Olmos Grings (IC/FUC - Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ FUC) ; Mariana Alievi Mari (IC/FUC - Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ FUC) ; Paula Moraes Pfeifer (IC/FUC - Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ FUC) ; Cynthia Seelig (IC/FUC - Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ FUC) ; Evelyn Soledad Vigueras (IC/FUC - Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ FUC) ; Patricia Pereira Ruschel (IC/FUC - Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ FUC)

Resumo

Caracterização do problema: O diagnóstico de cardiopatia na vida fetal é importante, pois justifica o acompanhamento de um especialista para tratamento durante a gestação e, em alguns casos, para o parto e imediata assistência após o nascimento (Zielinsky P. Ecocardiografia fetal. Cardiologia Fetal: Ciência e Prática. Rio de Janeiro: Revinter 2006:21-34.). Desta forma, realiza-se no Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia do RS a ecocardiografia fetal, buscando rastrear doenças cardíacas congênitas e propor intervenções precoces. Quando é diagnosticada uma alteração no exame, a gestante precisa enfrentar uma série de ajustes e mobilizar recursos emocionais para reestruturar a imagem interna do bebê, bem como precisa se preparar para as indicações terapêuticas. Descrição da experiência: Enquanto aguarda a realização do exame, a gestante é convidada pela equipe de psicologia a responder um questionário, no qual são investigados dados sócio-demográficos, fatores de risco para a gestação e relação materno-filial. Neste momento, a gestante é acolhida em suas angústias e dúvidas pré-exame. Caso seja detectada uma cardiopatia fetal, é oferecida assistência psicológica à gestante enquanto durar o seu acompanhamento pela equipe do hospital. Assim, a abordagem psicológica pode ocorrer durante a gestação, no momento do parto e no pós-parto, com o bebê internado na UTI Pediátrica. Efeitos alcançados: Quando há um espaço de escuta e acolhimento para as ansiedades no pré-natal, parto e pós-parto, as gestantes conseguem aderir com mais facilidade às recomendações médicas. Percebe-se que elas também podem começar a reestruturar suas expectativas em relação ao bebê, procurando estabelecer uma relação mais saudável e próxima das necessidades de seus filhos. Recomendações: Sugere-se divulgar a importância da abordagem psicológica nos programas de rastreamento para malformações fetais, pois é possível realizar intervenções precoces, buscando a promoção do vínculo mãe-bebê saudável e a prevenção em saúde mental.


Palavras-chave:  cardiologia fetal, promoção da saúde, psicologia