Resumo

Com o avanço da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o mercado da informática cresceu enormemente nos últimos anos e, conseqüentemente, o lixo gerado por ele também. Os resíduos eletrônicos estão entre as categorias de detritos com o maior crescimento no mundo que, hoje, atinge a marca de 50 milhões de toneladas anuais (Moreira, 2007). Os resíduos, em termos tanto de composição como de volume, variam em função da prática de consumo e dos métodos de produção. Os resíduos perigosos, principalmente, os resíduos eletrônicos que possuem grandes quantidades de metais pesados, se forem gerenciados e destinados de forma incorreta, podem se tornar uma grave ameaça à saúde humana e ao meio ambiente (solo, água, ar e paisagens). O objetivo do presente trabalho foi levantar dados relacionados à questão do impacto ambiental dos resíduos eletroeletrônicos; levantar aspectos da atual situação da legislação ambiental em relação aos resíduos sólidos no Brasil; levantar dados referentes aos danos à saúde decorrentes da destinação inadequada de resíduos eletroeletrônicos; e descrever os possíveis riscos à saúde e impacto ambiental causados pelos descarte inadequados aos resíduos sólidos. Para isso foi feita uma revisão bibliográfica (publicações, periódicos e pesquisa na internet). Os resultados desse estudo mostram que a situação do lixo tecnológico no Brasil ainda é uma questão que requer muita atenção das políticas públicas, das iniciativas privadas e conscientização das próprias comunidades, sobretudo no que diz respeito ao manejo seguro e a destinação final adequada, para minimizar os riscos à saúde da população e à qualidade do meio ambiente.