Resumo

INTRODUÇÃO: Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família- NASF, vieram para contribuir com as equipes da Estratégia Saúde da Família- ESF, tendo como preceito básico um trabalho interdisciplinar, respeitando e atuando de acordo com as peculiaridades regionais para se ter uma promoção da saúde mais eficiente, com profissões e áreas que até então não eram contempladas no âmbito das equipes de ESF. Para Torres (1998) a interdisciplinaridade é fundamentalmente um processo e uma filosofia de trabalho que entra em ação na hora de enfrentar os problemas e questões que preocupam cada sociedade. O presente estudo tem como objetivo conhecer o trabalho interdisciplinar realizado nos NASF. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva bibliográfica que, para Furasté (2006) a pesquisa bibliográfica é fundamentalmente de manuseio literário e é o tipo de estudo mais utilizado, essa foi realizada nos meses de janeiro e fevereiro de 2010. RESULTADOS: NASF surgem com a proposta de ampliar o escopo de ações da Estratégia de Saúde da Família e, conseqüentemente, a sua resolubilidade. Os núcleos devem ser constituído por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, para atuarem em conjunto com os profissionais das Equipes Saúde da Família. Conforme a portaria GM 154/08 do MS os profissionais que farão parte dos NASF são os seguintes: fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos (ginecologistas, pediatras, acupunturistas, homeopatas e psiquiatras), profissionais de educação física, nutricionistas, farmacêuticos, assistentes sociais, fonoaudiólogos e psicólogos. Haverão duas modalidades de Núcleos: o Nasf 1 e o Nasf 2. O primeiro deverá ser composto por, no mínimo, cinco dos profissionais elencados de forma não-coincidente, sendo o Núcleo vinculado a no mínimo oito equipes de saúde da família e no máximo 20. O Nasf 2, entretanto, será composto por pelo menos três dos profissionais elencados, com exceção do médico acupunturista, médico homeopata, médico obstetra, médico pediatra e médico psiquiatra. CONCLUSÃO: Os profissionais que atuarem nos NASF, devem assumir a responsabilidade na co-gestão e os gestores devem coordenar estes processos, em constante construção, proporcionando assim um trabalho interdisciplinar, oportunizando a troca de saberes entre os profissionais, enaltecendo assim a prevenção, promoção e recuperação dos pacientes.