9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:919-2


Poster (Painel)
919-2PERFIL DO PACIENTE PORTADOR DE QUADRO ÁLGICO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA UNIDADE DE SAÚDE TRINDADE II
Autores:Silvana Margareth Bozza (SMS - Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba) ; Edina Ribeiro Ignácio (SMS - Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba) ; Celenir Ines dos Santos (SMS - Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba)

Resumo

Introdução: A dor é atualmente considerada um grande desafio no que tange o atendimento na Saúde Pública. O fato se deve á sua característica multifatorial, que demanda o atendimento holístico e interprofissional, além de medidas medicamentosas e adjuvantes não medicamentosas. Os processos álgicos são causa de incapacidade laborativa, bem como declínio da qualidade de vida do paciente e sua rede de cuidados. A mudança de foco de atenção, aliando medidas preventivas e cuidados continuados é o desafio atual das equipes de saúde. Resumo: Realizou-se estudo prospectivo da amostra da população portadora de quadro álgico , atendida de forma aleatória no consultório de clínica médica da Unidade de Saúde da Estratégia de Saúde da Família no período de outubro de 2009 à março de 2010. Utilizou-se como ferramentas de avaliação, a Escala Analógico Visual e Questionário específico a fim de traçar o perfil da população estudada. Participaram do estudo, 30 pacientes portadores de dores crônicas, sendo a totalidade cadastrada no Programa Paraná sem Dor e encaminhada à terapia adjuvante não medicamentosa. Objetivos: -Caracterizar a população alvo -Definir prioridades para otimização do atendimento Material e Métodos: Estudo prospectivo de 30 pacientes atendidos aleatoriamente no ambulatório de Clínica geral da Unidade de Estratégia de Saúde da Família no período de outubro de 2009 à março de 2010. Utilizou-se como ferramentas de trabalho a Escala Analógico Visual para graduar a dor e questionário específico para qualificação e localização da mesma, além de classificação do perfil populacional. Resultados: Através dos dados levantados, observou-se que 60% dos pacientes tinham de 40-60 anos; 70% eram do sexo feminino; 56% apresentavam dor há mais de 5 anos; 80% apresentavam dor de características neuropáticas; 655 eram portadores de dorsalgias; 45% apresentavam dor moderada; 62% já haviam realizado tratamento anterior e 87% necessitaram prescrição de medicamentos do STEP 2 da Organização Mundial de Saúde. Conclusão: A formação adequada da equipe de saúde é fundamental para o diagnóstico precoce e abordagem adequada do paciente portador de processo álgicos. A educação continuada em todos os níveis de atenção, principalmente da atenção básica, se torna prioritária para resgate da qualidade terapêutica.


Palavras-chave:  DOR