Resumo

O Programa de Internação Domiciliar, também conhecido como “Home Care”,teve inicio nos USA no século XVIII (1796), onde consta ter sido praticado pela primeira vez na região de "Boston Dispensary",. Essa organização de Internação Domiciliar prestava serviços aos pobres e enfermos, dando-lhes a dignidade de serem tratados em seus lares ao invés de hospitalizá-los. Naquela época, os hospitais ainda eram considerados como casas infestadas pela peste, onde os cidadãos pobres e enfermos eram enviados para morrer. A Internação Domiciliar, nos EUA, no período de 1970-1979 - começou a ser visto pelos planejadores e gestores de Planos de Saúde como uma ferramenta para a redução de custos e uma alternativa ao internamento hospitalar. Em 2005 foram atendidos cerca de 264 mil pacientes pelo regime Internação Domiciliar; dados extraídos do Núcleo Nacional de Empresas de Assistência Médica Domiciliar –NEAD. De acordo com LEI Nº 10.424, DE 15 DE ABRIL DE 2002 Acrescenta ao capítulo VI e artigo 19-I à Lei nº 8.080, referente ao “subsistema de modalidade no atendimento e internação domiciliares incluem-se principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio” que são realizados por estes profissionais que comporá as equipes multidisciplinares e atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. A Internação Domiciliar representa um programa na reversão da atenção centralizada nos hospitais e como tal, devem ser potencializadas estratégias para permitir sua implantação na rede pública. Construir uma nova lógica de atenção centrada na vigilância à saúde, na linha do cuidado e na humanização da atenção é o caminho para uma gestão democrática, participativa e racional.