Resumo

INTRODUÇÃO: A Estratégia de Saúde da Família (ESF) vem, enquanto eixo coordenador e porta de entrada do sistema de saúde, se utilizando o conceito de clínica ampliada para aumentar a resolubilidade da Atenção Primária em Saúde no SUS. Na ampliação da APS na cidade do Rio de Janeiro reforça-se a necessidade de compreendermos o processo de trabalho in loco onde a gestão poderia deflagrar movimentos moleculares implicando-os com as propostas do SUS, e produzindo uma gestão molar voltada ao trabalho vivo em ato. Assim nos aproximamos dos gerentes e trabalhadores na ponta para construirmos uma proposta adequada de apoio à implantação do Núcleo de Apoio ao SF (NASFs) de forma ascendente onde o agir e a necessidade do campo são levados em conta na decisão. OBJETIVO: Fortalecer a construção coletiva do processo de trabalho na formação dos NASFs no município do Rio de Janeiro, no período de 2009 a 2010. METODOLOGIA: Trabalha-se em rodas de conversas nos territórios-processo. Foram realizadas oficinas por Coordenação de Saúde da Área de Planejamento. Esta técnica foi utilizada para perceber os elementos necessários para qualificar o processo de trabalho colocando o trabalhador como ator/sujeito da ação na construção dos projetos de produção do cuidado. RESULTADOS: Na ampliação da ESF introduziu-se rodas de conversas dos níveis central e local discutindo a implicação dos profissionais da ponta. Os resultados, mesmo que preliminares, apontam para mudanças nos modelos da gestão e da prática, com a formação dos NASFs adequando-os à situação de saúde de cada subárea de atuação da ESF.