Poster (Painel)
771-2 | Revisitando à pratica da campanha de vacina: a arte e integração multisetorial. | Autores: | Soraya Geha Gonçalves (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Mayra Moreira Sorrilha (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Celina Hokama (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Josiane Vivian Camargo de Lima (UEL - Universidade Estadual de Londrina) |
Resumo As campanhas de vacinação são estratégias do Ministério da Saúde (MS) para garantir o controle de endemias. Este estudo procura apresentar o trabalho realizado na campanha de vacinação no combate à poliomielite, que foi considerada um problema de saúde pública no século XX. Em 1989 ocorreu o último caso de poliomielite no Brasil, porém, ela não foi erradicada em todos os outros países. Com isso, a necessidade de manter altas as coberturas de vacinação, sendo recomendado à vacinação de 95% dos suscetíveis. Apesar da comprovada eficácia das campanhas e o alcance de 98,05% na primeira fase da campanha no ano de 2008 na Unidade Básica de Saúde (UBS), foi o valor referente à segunda fase de 2008 (86,53%) que demonstrou a necessidade da implementação de estratégias que buscassem ampliar a cobertura vacinal da campanha antipoliomielite. E para garantir uma cobertura vacinal de 95% a equipe multiprofissional da unidade elaborou previamente algumas estratégias de ação. Inicialmente houve a organização da equipe, elencando locais, horários e tarefas para a semana da campanha, que antecedeu o dia “D”. Dentre as estratégias houve a organização de um posto de vacinação volante em uma região de chácaras que se localiza distante da unidade. Dentre escolas e centros de educação infantil (CEI) da região foram selecionadas duas escolas e os dois CEI. Como uma estratégia de interação entre profissionais de saúde com as crianças, foi utilizada fantasias de personagens infantis pelos Residentes em Saúde da Família. Dentre outras parcerias, a unidade contou com auxilio de dois mercados da região. Um deles ficou responsável pela divulgação do dia “D” com o uso de seu carro de som e o outro cedeu um espaço para realização de vacinas. A unidade também contou com a ajuda do Tiro de Guerra, que manteve no dia da campanha um posto de vacinação. No sábado, dia “D”, o prédio foi decorado com temática junina, músicas infantis, utilizaram fantasias temáticas e distribuição de doces com a imagem do Zé Gotinha. Assim, foi possível atingir a marca de 99,63% de crianças imunizadas na primeira fase de 2009. Que somado as outras regiões da cidade trouxe a Londrina 102,38%. Esse valor superior a 100% é devido às crianças de outras cidades que vem por diferentes motivos à Londrina e são vacinadas. Com isso, foram eficazes todas as estratégias realizadas e deixa-se evidente que devem ser mantidas estas estratégias dentre outras que podem ser acrescentada no decorrer de novas campanhas. Palavras-chave: Crianaça, Cuidado, Programas de imunização |