Poster (Painel)
764-3 | Sentimentos vivenciados por tutores e faciliadores de educação permanente em saúde | Autores: | Fernanda de Freitas Mendonça (ICF - Integrado - Colégio e Faculdade) ; Elisabete de Fátima Pólo de Almeida Nunes (UEL - Universidade Estadual de Londrina) |
Resumo O Ministério da Saúde instituiu a política nacional de Educação Permanente em Saúde (EPS), por meio da portaria nº. 198/GM em 2004. Essa política surgiu com o propósito de transformar a assistência à saúde e a formação dos profissionais, buscando incorporar às práticas de atenção e de ensino a reflexão, a problematização, o trabalho em equipe e a integralidade, como também promover a articulação entre os órgãos de gestão, serviços de saúde, controle social e instituições de ensino. Para fortalecer essa política houve a formação de tutores e facilitadores de educação permanente em saúde pelo Ministério da Saúde e por alguns municípios que adotoram a EPS enquanto estratégia de gestão. Entre esses municípios, descata-se Londrina, no Norte do Paraná que promoveu a formação de 150 facilitadores. Diante dessa iniciativa torna-se necessário investigar apos esse provesso os sentimentos despertados durante a realização do curso e durante o exercício do papel de tutores e facilitadores de educação permanente. Trata-se de um estudo qualitativo realizado com nove tutores e 10 facilitadores de EPS em Londrina, PR. Os resultados foram coletados por entrevista semi-estruturada e analisas ela análise de discurso. Os resultados revelaram o surgimento de uma diversidade de sentimentos: alegria, amizade, medo, motivação, responsabilidade, obrigação e frustração. Percebe-se que os sentimentos de motivação e alegria estão mais presentes no processo inicial da formação e da atuação enquanto tutores e facilitadores, a partir de então, com o enfrentamentos das dificuldades em implementar uma prática contra-hegemonia surge os sentimentos de frustração e obrigação. Palavras-chave: educação permanente em saúde, sentimentos, processo de trabalho |