744-1 | saude do trabalhador na atenção basica: recorte de trabalhadores informais | Autores: | Isabelle Mendes (UFPB - Universidade Federal da Paraíba) |
Resumo Desenvolveu-se uma vivência no bairro do Grotão na cidade de João Pessoa, PB, no território de abrangência da USF– Grotão I. Seu objetivo foi a identificação e a reflexão acerca da saúde do trabalhador envolvendo as questões da diversidade dos processos produtivos; riscos presentes nas atividades de trabalho; possíveis danos ambientais ou à coletividade resultantes de atividades de trabalho; trabalho infantil, trabalho remunerado, trabalho informal. Nesse contexto, trabalhadores vivem e trabalham na comunidade do Grotão ressaltando-se a diversidade na informalidade, não tendo acesso a direitos trabalhistas, nem a saúde (serviços) plenamente (âmbito da atenção básica). O trabalho informal privaria os trabalhadores dos direitos trabalhistas previsto na legislação tais como: renda mensal fixa; fundo de garantia por tempo de serviço; seguro desemprego; salário família; salário maternidade; PIS; PASEP; auxílio doença; aposentadoria; acidente de trabalho; férias; décimo terceiro e outros. Observou-se um panorama chamado de “casualização do trabalho”, que é o trabalho realizado de forma temporária e incerta, sem criar vínculos empregatícios e sem regularidade de rendimentos; riscos à saúde referentes a possíveis cortes das mãos pelo modo do trabalho informal desenvolvido, acarretando problemas, problemas OMA (hérnia de disco, lombalgia, LER) pela posição corporal e processo do seu trabalho. Ressalta-se a necessidade do acesso amplo aos serviços de saúde para os trabalhadores informais, pois, bem como um processo de legitimação dos mesmos a fim de serem assegurados em relação aos direitos trabalhistas. Palavras-chave: saude do trabalhador, comunidade, informalidade |