684-1 | A expansão do Programa de Residência Integrada em Saúde: Atenção Básica em Saúde Coletiva e sua inserção na Estratégia de Saúde da Família em Porto Alegre | Autores: | Eloá Rossoni (CSEM/ESP-RS - CENTRO DE SAÚDE-ESCOLA MURIALDO, ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICAUFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL) ; Elson Romeu Farias (CSEM/ESP-RS - CENTRO DE SAÚDE-ESCOLA MURIALDO, ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA) ; Dulce Helena Hatzenberger (CSEM/ESP-RS - CENTRO DE SAÚDE-ESCOLA MURIALDO, ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA) ; Christiane Nunes de Freitas (SMS-POA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE) |
Resumo Desde seu surgimento em 1978, o programa de formação multiprofissional desenvolvido no Centro de Saúde-Escola Murialdo era desenvolvido em Unidades Básicas de Saúde do Bairro Partenon sob gestão estadual. A partir da assinatura do convênio de municipalização dessas UBS pelos gestores das secretarias estadual e municipal de saúde, em 2009,tratativas envolvendo a coordenação e os preceptores do programa e a coordenação e profissionais da Gerência Distrital Partenon-Lomba do Pinheiro possibilitaram uma reconfiguração da inserção da residência nesta região de Porto Alegre. Este trabalho relata a reconfiguração do Programa de Residência Integrada em Saúde: Atenção Básica,em 2010, após este processo de municipalização tardia. Inicialmente, procedeu-se a análise das condições de estrutura física, preceptoria e desejo da equipe de realizar o ensino nas UBS que recebiam residentes até 2009. Esta análise propiciou discernir quais equipes poderiam receber a turma de residentes que ingressaria em fevereiro de 2010, quais permaneceriam com os residentes que já estavam em formação e verificar a possibilidade de expansão da residência nas equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) não incluídas no programa. Assim, após visitação às unidades de atenção básica do bairro Partenon, ficou definido em quais o programa de residência ficaria vinculado. Em duas das sete UBS, em que o programa era desenvolvido, os residentes que já estavam em formação e que permanecerão até abril de 2011 foram mantidos. Em outras duas destas sete UBS, verificou-se haver condições de acolher parte da nova turma de residentes e em outras duas, a falta de preceptoria e/ou espaço físico inviabilizou a inserção da residência. Uma das sete unidades foi transformada em unidade de ESF, em 2009, e retomou o vínculo com o ensino suspenso em 2007. A ampliação da inserção da residência para a região da Lomba do Pinheiro foi pactuada com a Gerência e, então, após visita às unidades da Estratégia de Saúde da Família e discussão em várias reuniões pedagógicas sobre o ensino nestes locais, mais quatro equipes de unidades da ESF passaram a integrar o programa, totalizando 10 unidades (5 unidades de ESF e 5 UBS) com residência nesta região. Inúmeros desafios são demandados a partir desta reconfiguração, entre eles, a adaptação dos envolvidos (residentes, preceptores, coordenadores e usuários) às inúmeras demandas pedagógicas que ocorrem em tempos de tantas e rápidas mudanças.
Palavras-chave: residência multiprofissional, atenção básica, saúde coletiva |