683-1 | O Curso de Serviço Social da Unochapecó e o Pró-Saúde | Autores: | Deborah Cristina Amorim (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Nuely Fátima Seabra (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Maira Tellechêa da Silva (UNOCHAPECO - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) |
Resumo Em 2008 a Unochapecó/SMS-Chapecó aprovou o Pró-Saúde Integrado, este envolve nove cursos com formas diferentes de compreender saúde, o SUS e garantir direitos. 2008 foi um ano de aprendizados, em 2009 já nos reconhecíamos como parceiros numa tarefa onde todos eram responsáveis pela caminhada, compartilhando decisões e responsabilidades, seguindo o proposto pelos Ministérios, de desencadear alterações nos processos de formação, considerando a integração ensino-serviço e a sua inclusão em cenários do SUS, com abordagem integral do processo saúde-doença. No curso de Serviço Social temos nos aproximado das proposições apontadas pelo Pró-Saúde, em especial da ampliação da concepção de saúde articulando diferentes saberes, profissões na perspectiva da garantia dos direitos. O curso tem compromisso com a formação de profissionais comprometidos com a construção de uma sociedade justa, com base teórica, compromisso ético e domínio técnico para a intervenção na realidade. Por ser um curso noturno, o processo de formação ainda é centrado no ensino em sala de aula, com metodologias tradicionais. Temos o desafio de romper com a lógica disciplinar e avançar em direção da formação integrada, buscando articular os conteúdos, trabalhos e atividades. Essas vivências contribuem com o processo de formação, mas ainda apresentam limites. Apesar de algumas fragilidades na incorporação da proposta integrada, muitos avanços foram construídos em relação a aproximações do Curso de Serviço Social com o Pró-Saúde. Entre as professoras assistentes sociais há o compromisso em criar e/ou incorporar estratégias que possibilitem aos estudantes uma melhor compreensão do conceito de saúde e integralidade, fazendo conexões com o projeto ético-político da profissão. Um dos desafios é o reconhecimento do assistente social como profissional da saúde, já que há fragilidades da vivência dessa experiência nos espaços dos serviços. Tal situação pode estar ligada ao fato de o assistente social não ter uma vinculação mais orgânica com a política de saúde. Isto precisa ser construído, assim como a compreensão de que os CRAS e o CREAS se constituem em espaços para a manutenção e recuperação da saúde reforçando a importância das questões intersetoriais. O Pró-Saúde tem sido um lugar de possibilidades para o enfrentamento destes desafios.
Palavras chaves: Formação integrada, questões intersetoriais, profissional da saúde.
Palavras-chave: formação integrada, questões intersetoriais, profissional da saúde |