9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:673-1


Poster (Painel)
673-1TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL EM UTI NEONATAL HOSPITAL 100% SUS
Autores:Maristela Cavalheiro Tamborindeguy França (GHC - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO) ; Melânie Mazzarolo Rigo (GHC - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO) ; Priscila Cecconello (GHC - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO) ; Letícia Wolff Garcez (GHC - GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO)

Resumo

Introdução – A perda auditiva é um problema que, se permanecer sem diagnóstico durante os primeiros meses de vida, pode afetar de maneira permanente a habilidade mental e lingüística do indivíduo, seu desempenho social e emocional. A habilidade de comunicação é um traço distintivo da existência humana, sendo um dos maiores contribuintes para o bem estar de qualquer indivíduo. Entre as crianças nascidas saudáveis, sem nenhum indicador de risco para perda de audição, uma a três em cada 1000 são atingidas pelo problema. Entre os recém-nascidos necessitaram de tratamento em UTI neonatal ou cuidados especiais, existe uma chance maior de perda auditiva. A triagem auditiva neonatal sistemática é a forma mais eficaz de detecção precoce de perda auditiva, pois as manifestações iniciais dessa patologia são muito sutis e o diagnóstico precoce e a intervenção imediata são fatores decisivos na evolução e prognóstico dessas crianças. Objetivos – Descrever fatores sócio-demográficos e sua relação com recém-nascidos que apresentaram ausência de emissões otoacústicas; identificar a prevalência dos indicadores de risco presentes nos recém-nascidos que apresentaram ausência de emissões otoacústicas. Método – Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, de caráter observacional, desenhado para investigar recém-nascidos internados na UTI Neonatal do HCC submetidos ao exame de emissão otoacústica transiente, durante a internação hospitalar. Resultado – Para um intervalo de confiança de 95%, os indicadores hiperbirrubinemia (p=0,002) e asfixia (p=0,008) mostraram significância estatística. Conclusão – Resultados falso-positivos para perda auditiva podem ser sugestivos de alteração na orelha média, possivelmente, pela presença de vérnix; há que se ter mais atenção para que não ocorra subnotificação dos fatores de risco no prontuário. O atual programa de saúde auditiva do Ministério da Saúde deve ser cada vez mais ampliado e qualificado para atender as demandas da população.


Palavras-chave:  AUDIÇÃO, RECÉM-NASCIDO, TRIAGEM AUDITIVA