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667-3 | FELIZ IDADE: EXPERIÊNCIA DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA CONSTRUÇÃO DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS | Autores: | Kamila Medani Tristão (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo) ; Marta Pereira Coelho (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo) ; Ana Paula Martins Vilela (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo) ; Ludmilla Gripa Barcellos dos Santos (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo) ; Schaiani dos Santos (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo) ; Fernanda Carara Grazziotti (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo) |
Resumo Os grupos de convivência de idosos vão ao encontro da promoção do envelhecimento ativo, com o objetivo de preservar as capacidades e o potencial de desenvolvimento do indivíduo idoso. O estudo teve como objetivo comprovar o benefício dos grupos de convivência de idosos na melhoria da qualidade de vida. Tratou-se de um estudo quali-quantitativo, desenvolvido por acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo, em um grupo de convivência de idosos do município de São Mateus, Espírito Santo, que desenvolve oficinas, palestras, atividades manuais e de recreação, e atividades físicas com os idosos integrantes. A metodologia foi dividida em 4 fases: período preparatório, em que os acadêmicos foram capacitados pelo orientador; contato com os idosos do grupo de convivência para apresentação da proposta e seleção da amostra em estudo; entrega de um questionário auto-aplicável para os 17 idosos que vieram compor a amostra probabilística do tipo aleatória simples; e tabulação e analise dos dados. Os resultados mais relevantes foram que 100% disseram gostar de participar do grupo de convivência, sendo que 59% justificaram o fato na melhoria do convívio social, 29% na possibilidade de lazer, 53% na melhoria da saúde física, 41% na melhoria da auto-estima e 53% como oportunidade de adquirir maior conhecimento em saúde. Antes de participar do grupo, 47% relataram se sentir desanimado, 23.5% ter uma vida solitária/vazia, 17,6% problemas de saúde que os incomodava, 17,6% não ter opção de lazer e 12% não ter informações sobre saúde. Após a participação no grupo 100% relataram mudanças positivas na vida, sendo que 29% no convívio social. Assim, percebe-se uma melhoria na qualidade de vida dos idosos integrantes nos grupos de convivência, mostrando a relevância da participação dos profissionais de saúde, incentivando e organizando grupos de convivência de maneira que constitua num espaço propício para descobertas das qualidades pessoais e de troca de experiência com seus pares, manutenção e ou desenvolvimento da sociabilidade, espiritualidade e aprendizado. Dessa maneira, os idosos poderão construir uma nova perspectiva de vida, uma apreciação partilhada das situações adversas e favoráveis da vida, e encontrar maneiras saudáveis de enfrentamento. Palavras-chave: Idosos, Grupo de convivência, Qualidade de vida |