654-2 | O ESTÁGIO DE VIVÊNCIAS NA REALIDADE DO SUS BAHIA: um relato de experiência de gestores da educação permanente no Estado da Bahia | Autores: | Silvia Cypriano Vasconcellos (SESAB - Secretaria Estadual de Saúde) ; Mariana Bertol Leal (SESAB - Secretaria Estadual de Saúde) ; Ana Angélica de Almeida Barreto (SESAB - Secretaria Estadual de Saúde) ; Aline Gomes Fernandes Santos (SESAB - Secretaria Estadual de Saúde) ; Emmanuela Mendes Amorim (SESAB - Secretaria Estadual de Saúde) |
Resumo A Escola Estadual de Saúde Pública do Estado da Bahia (EESP), em julho de 2009 realizou o projeto piloto do Estágio de Vivências na Realidade do SUS, com a participação de 123 estudantes dos cursos de graduação da área da saúde, selecionados pela Comissão Local, com o intuito de testar esta metodologia e ser parte importante do processo de formação de futuros facilitadores de novas vivências. Após a edição piloto do estágio de vivências, embuída do compromisso com a continuidade do processo, a EESP oportunizou a mais 450 estudantes a segunda edição do Estágio de Vivências na Realidade do SUS Bahia que ocorreu 28 municípios baianos. Neste relato de experiência, apresentaremos a construção da “mochila de artefatos” para o Estágio de Vivências, instrumento importante para o processo de aprendizado do estágio. Na segunda edição do estágio, os estudantes que se identificaram com a proposta do estágio, participaram do projeto piloto e aceitaram o desafio de pensar em práticas pedagógicas que problematizem os cenários de prática da formação, passaram por um processo de formação pedagógica promovido pela EESP. Esse processo de formação aconteceu no período de 03, 17 e 24 de outubro de 2009, pedagogicamente, dividido em dois momentos, a formação teórica, abordando temas como a História dos Estágios de Vivências, o Papel do mediador de aprendizagem, Políticas Públicas de Saúde, Atenção Básica, e a estruturação da proposta da vivência; e a formação instrumental que consistia em dar acesso para os estudantes a metodologias ativas de aprendizado, dinâmicas e a própria “mochila de artefatos”. Essa mochila "recheada" de materiais para vivência, forneceu aos estudantes um guia que vislumbrava disparar reflexões acerca de cada vivências, apontando possíveis quetionamentos para serem abordados e melhor observados, quanto forneciam conceitos e definições sobre temas que seriam objeto de observação, facilitando o processo de aprendizado.Preliminarmente, através de um processo de avaliação realizado pós-estágio, podemos destacar a importância desse intrumento para facilitação do processo de aprendizado, empoderando os facilitadores da condução e mediação da vivência, bem como podemos destacar a importância do próprio estágio como dispositivo para o processo de aprendizagem e sensibilização dos futuros profissionais de saúde para que atuarão no Sistema Único de Saúde. Palavras-chave: Educação Permanente, Formação, SUS |