Poster (Painel)
651-1 | A IMPORTÂNCIA DA DIVERSIFICAÇÃO DE CENÁRIOS E DE PRÁTICAS PARA A FORMAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA | Autores: | Marco Colomé Beck (UNIFRA - Centro Universitário Franciscano) ; Juliana Silveira Colomé (UNIFRA - Centro Universitário Franciscano) ; Carmem Lúcia Colomé Beck (UNIFRA - Centro Universitário Franciscano) ; Marta Dreier (UNIFRA - Centro Universitário Franciscano) |
Resumo CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: as diretrizes curriculares nacionais para a Fisioterapia preconizam que o perfil desejado é de generalista, com competências e habilidades para exercer a profissão de forma articulada ao contexto social. A inserção de acadêmicos em espaços hospitalares é fato comum, destacando-se a recomendação para que estes aprendam a atuar, precocemente, em espaços diversificados incluindo a rede básica de saúde, centros geriátricos, para conviverem com usuários do Sistema Único de saúde e com diferentes necessidades. Este relato apresenta vivências de acadêmicos no primeiro semestre do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA/ RS), na disciplina de Educação e Promoção da Saúde cuja ementa inclui experiências relacionadas à verificação de sinais vitais com foco na promoção da saúde.
DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: as aulas práticas da disciplina foram realizadas em uma instituição asilar da cidade de Santa Maria, na qual os acadêmicos foram divididos em 4 alas: ala dos idosos com distúrbios mentais, enfermaria de idosos doentes e acamados, ala dos independentes (livre acesso) e ala dos dependentes, ou seja, idosos que requeriam a assistência permanente dos profissionais de saúde. Os acadêmicos tinham como objetivos verificar sinais vitais, bem como realizar orientações, transitando entre todas as alas, o
que favorecia experiências diferenciadas. As práticas ocorriam semanalmente,
com integração dos idosos em atividades lúdicas como desenho, pintura, música e brincadeiras. Estas atividades proporcionavam envolvimento e distração aos idosos, favorecendo o convívio entre todos e melhorando a autoestima. Observou-se que quase a totalidade dos idosos é carente de atenção e de afeto, favorecendo a construção de laços afetivos, o que promovia o bem estar de todos os envolvidos.
EFEITOS ALCANÇADOS: esta prática realizada no início do curso de fisioterapia foi fundamental para aprender a aprender o que engloba aprender a ser, a fazer, a viver juntos e a conhecer, possibilitando também o desenvolvimento de habilidades técnicas e da autonomia do acadêmico, o que poderá favorecer o alcance da integralidade da atenção, da humanização no atendimento a indivíduos, famílias e comunidades (Delors, 1996).
RECOMENDAÇÕES: a permanência desta prática pedagógica, com metodologia diferenciada das tradicionais, bem como a expansão para outros semestres letivos oportunizando ao acadêmico, experiências diverisifcadas na realidade.
Palavras-chave: formação acadêmica, fisioterapia, cenários de prática |