Poster (Painel)
634-2 | TEMPO DE TRABALHO E TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS ENTRE FUNCIONÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR | Autores: | Saulo Vasconcelos Rocha (UESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIAUESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIAUESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA) ; Jefferson Paixão Cardoso (UESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIAUESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIAUESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA) ; Lélia Renata Virgens Carneiro (UESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIAUESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIAUESB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA) |
Resumo Introdução: O trabalho representa uma atividade consciente do ser humano; fruto do esforço para transformar a natureza em produtos ou serviços; promove ainda o seu desenvolvimento, preenche a sua vida e também pode ser considerado condição necessária para a sua liberdade. Objetivo: Analisar a associação entre tempo de trabalho e transtornos mentais comuns (TMC) entre funcionários de uma instituição pública de ensino superior. Metodologia: Foi realizado um estudo epidemiológico de corte transversal, de caráter censitário, incluiu 83 funcionários da Instituição, dentre os 102 (taxa resposta=81,37%). Utilizou-se instrumento de coleta de dados, contendo oito blocos de variáveis. Para este estudo foram investigas os blocos de informações sociodemográficas, características ocupacionais e triagem para TMC. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista individual no setor de trabalho do participante. Os dados foram tabulados com EpiData, versão 3.5, e analisados com o auxílio do programa estatístico Statistical Package for Social Sciences – SPSS, versão 9.0. Resultados: Os resultados demonstraram que 49,4% dos funcionários eram do sexo feminino, a média de idade foi de 37,96±11,86 anos, 54,4% eram casados, 80,0% tinham ou cursavam o nível superior e 48,5% ganhavam um salário mínimo. O tempo de trabalho na instituição variou de menos de 1 ano a 28 anos (média de 10,58±9,28 anos). A prevalência global de TMC foi de 9,6%. Ao analisar a associação entre tempo de trabalho dicotomizado (>9,7 anos e ≤ 9,7 anos) e TMC não foi encontrada associação estatisticamente significante (χ²=0, 491, p=0, 704) Conclusão: Os achados apontaram baixa prevalência de TMC entre os entrevistados e essa condição não esteve associada ao tempo de trabalho na instituição. Palavras-chave: trabalho, condições de trabalho, saúde do trabalhador |