631-2 | A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA ESCOLA:
SENSIBILIZANDO ADOLESCENTES PARA ADOÇÃO DE PRÁTICAS SEXUAIS SEGURAS
| Autores: | Deison Fernando Frederico (UNIPLAC - Universidade do Planalto Serrano) ; Lucilene Gama Paes (UNIPLAC - Universidade do Planalto Serrano) ; Maiani Pereira da Rosa de Lins (UNIPLAC - Universidade do Planalto Serrano) ; Patrícia Pereira da Silva (UNIPLAC - Universidade do Planalto Serrano) ; Tatiane Muniz Barbosa (UNIPLAC - Universidade do Planalto Serrano) |
Resumo Trata-se de um relato de experiência acerca das atividades desenvolvidas por residentes da Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade (RMSFC) da Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), atuantes junto à quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) da cidade de Lages/SC, em parceria com o “Programa de Atenção à Sexualidade na Infância e Adolescência”. A proposta da ação em saúde se desenhou a partir da demanda elencada por representantes de uma das escolas do bairro adscrito a Unidade de Saúde da Família, em reunião mensal da comunidade, onde foram expostas algumas das dificuldades dos profissionais da rede de ensino em trabalhar questões pertinentes a sexualidade de seus alunos. A partir disso, psicólogos e enfermeiros residentes assumiram o desafio e buscaram parceria junto a um projeto de extensão desenvolvido pela mesma Universidade já referida. Assim, de agosto a dezembro de 2009 foram realizadas oficinas de educação em saúde com estruturação de encontros quinzenais, com turmas de 7ª e 8ª série do ensino fundamental, que tinham como objetivo possibilitar espaço para discussões e questionamentos acerca da sexualidade dos adolescentes, bem como, sensibilizá-los para a adoção de práticas sexuais seguras, saudáveis e responsáveis. Foram empregados como recursos, dinâmicas, jogos didáticos, simulações do uso de métodos contraceptivos, dramatização, júri simulado, entre outros. O referencial teórico norteador de todo o processo de intervenção foi ancorado nas reflexões de Vygotski (1999) e Paulo Freire (2005), voltando-se à promoção da autonomia dos adolescentes no que tange a sexualidade, gênero planejamento familiar e DST/Aids. Por meio da avaliação do trabalho pôde-se constatar que os estudantes ampliaram seus conhecimentos, e demonstraram satisfação com as atividades propostas. Diante disso justifica-se a realização deste trabalho por se acreditar na educação em saúde, como uma das estratégias de pensar e operar articulada às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribuindo na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde. Acredita-se que em 2010 a parceria entre escola e ESF permaneça e novas atividades devam ser implementadas e expandidas. Palavras-chave: Escola, educação sexual, prevenção |