Resumo

O relato que segue,aponta desafios na contextualização das políticas públicas em implementação no SUS, assim como as fragilidades na elaboração das estratégias de enfrentamento. A partir de um relato de experiência,percebe-se a fragilidade de uma proposta-projeto a ser desenvolvida segundo interesse institucional, desconsiderando a situação humana, a produção de subjetividades. Aponta ainda, outras fragilidades como a precaridade de recursos, tanto para a produção de conhecimentos, quanto para sustentabilidade das ações educativas, tornando-as reféns da contrapartida de hospitais, universidades e sociedades de especialidades conveniados, oferecendo suporte pedagógico aos profissionais, no intuito de fortalecer as potencialidades da rede municipal de saúde. É possível identificar o antagonismo entre o ideário do SUS e as ideologias dominantes e a produção de subjetividades implicada. Ainda a situação do trabalho no SUS, enfatizando a duplicidade de funções, cujos objetivos e ideologias não cabem na mesma pessoa. Em relação à dimensão social da educação, há necessidade de ampliar as possibilidades de contextualização e sustentabilidade das ações educativas, através de estratégias que articulem as Políticas de Educação Permanente e de Humanização, para aproximar os subjetivos dos objetivos propostos em ambas as políticas de governo. E, desenvolver o conhecimento pertinente, assim como a condição humana.