604-1 | Formação para o trabalho em Saúde: visão dos estudantes sobre a experiência em implantação na UNIFESP – Campus Baixada Santista
| Autores: | Angela Aparecida Capozzolo (UNIFESP - B.SANTISTA - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista) ; Adriana Barin (UNIFESP - B.SANTISTA - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista) ; Alexandre de Oliveira Henz (UNIFESP - B.SANTISTA - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista) ; Virginia Junqueira (UNIFESP - B.SANTISTA - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista) ; Rosilda Mendes (UNIFESP - B.SANTISTA - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista) ; Jaquelina Maria Imbrizi (UNIFESP - B.SANTISTA - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista) ; Maria Fernanda Frutuoso (UNIFESP - B.SANTISTA - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista) ; Sidnei Jose Casetto (UNIFESP - B.SANTISTA - Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista) |
Resumo Este trabalho apresenta os resultados parciais da pesquisa “Formação para o Trabalho em Saúde: a experiência em implantação nos cursos de graduação – educação física, fisioterapia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional da UNIFESP – Baixada Santista, que vem sendo desenvolvida no LEPETS (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Formação e Trabalho em Saúde) com financiamento do CNPq. A pesquisa se propõe a analisar a proposta de formação do eixo do Trabalho em Saúde, que integra o desenho curricular do projeto de educação interprofissional do Campus Baixada Santista. Este eixo percorre os três anos de graduação e se organiza com docentes de diversas áreas profissionais. Uma estratégia central de formação consiste em expor os estudantes, desde o primeiro ano, ao encontro com as pessoas, ao modo de vida dos grupos populacionais, e ao trabalho das equipes de saúde. Há uma ênfase no fazer, na experimentação. Neste trabalho apresentamos a análise dos grupos focais realizados com estudantes do último ano de graduação desses cursos. Esta análise indica que a formação propiciada pelo eixo se faz de uma forma processual e que resulta numa prática profissional diferenciada. Os estudantes destacam que conseguiram perceber isso nos estágios ao conviver com estudantes de outras universidades. Consideram diferenciada a capacidade que possuem para escutar e se responsabilizar pelo paciente, a capacidade para perceber e valorizar o contexto em que vive o paciente e também realizar intervenções que não se restringem ao corpo ou à “doença”. São destacadas como significativas as vivências propiciados pelas estratégias de ensino do eixo: encontros com pessoas/famílias para construção de narrativas de vida, trabalhos com grupos populacionais, elaboração e realização de projetos terapêuticos de cuidado. Destacam ainda que as atividades do eixo propiciam a experiência da interdisciplinaridade e que a combinação de diferentes cursos nas vivências produz um novo modo de sentir e perceber a prática profissional. Os estudantes apontam como limites a falta de continuidade no acompanhamento das pessoas ao longo da graduação. Destacam ainda a necessidade de maior preparo do corpo docente para esta proposta. Os estudantes consideram a formação propiciada pelo eixo bastante importante e nesse sentido avaliam que precisa ser mantida e aperfeiçoada. Palavras-chave: Formaçao em saúde, Trabalho em saúde, Formaçao interprofissional |