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600-2 | Atenção às Doenças Crônicas Não Transmissíveis: desafio para a Atenção Primária à Saúde | Autores: | Cíntia Cristina Sulzbach (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) ; Martha Farias Collares (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) ; Marcos Adams Goldraich (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) ; Cíntia Bandinelli da Silva (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) ; Adriane Vienel Fagundes (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) |
Resumo O progressivo envelhecimento da população juntamente ao padrão de vida atual estão associados ao aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). No Brasil, assim como no mundo, as DCNT constituem a principal causa de mortalidade. Esta pode ser evitada com ações de prevenção e intervenções de manejo e redução dos fatores de riscos. A ausência de programas abrangentes relacionados às DCNT caracteriza a dificuldade para se efetivar a promoção da saúde da população. Nesse sentido, o Serviço de Saúde Comunitária (SSC) do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) criou a Ação Programática (AP) “Reorganização da Atenção às Pessoas com Hipertensão, Diabetes e Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares”, sendo esta implantada na Unidade de Saúde Barão de Bagé (USBB) em abril de 2007. Objetivo: Avaliar a implementação da AP na USBB em relação à meta estabelecida pelo SSC. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo a partir dos dados da AP na USBB contidos no Sistema de Informações em Saúde do SSC de GHC do ano de 2009 e registro das atividades desempenhadas pela coordenação da AP. Os dados utilizados foram: número de usuários avaliados e cadastrados para hipertensão e diabetes em setembro de 2008 e em fevereiro de 2010. Resultados: Observou-se uma baixa cobertura de hipertensos (15%) e diabéticos (27%) inscritos em setembro de 2008, estando abaixo da meta de 34%. Em vista deste percentual, a equipe responsável pela AP na USBB desempenhou atividades de revisão de prontuários, busca de pacientes com diagnóstico de hipertensão e diabetes, encaminhamento e acompanhamento de pacientes com suspeita das patologias, orientações quanto ao preenchimento correto dos boletins de atendimento e de formulários, limpeza no banco de dados e atividades de educação permanente. Após as ações desenvolvidas pela equipe, observou-se uma melhora considerável em relação à cobertura da AP (40% de hipertensos e 36% de diabéticos), conforme dados de fevereiro de 2010. No entanto, estes percentuais ainda estão abaixo da meta preconizada, de 53%. Conclusão: As medidas desempenhadas pela equipe coordenadora resultaram em uma melhora na captação, acompanhamento e avaliação de hipertensos e diabéticos na AP no serviço de saúde e, conseqüentemente, proporcionaram uma melhora do estado de saúde da população hipertensa e diabética.
Palavras-chave: Atenção Primária, Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Hipetensão e Diabetes |