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588-1 | Índice ceo-d (cariados, extraídos, obturados –dentes decíduos) e a realidade em crianças de 05 e 06 anos, usuárias do Centro de Saúde da Família Seminário, em Chapecó-SC | Autores: | Lucivete Maria Agostini (UNOCHAPECÓ - Universidade Comunitária da Região de ChapecóSSA - SECRETARIA DA SAÚDECSFS - Centro de Saúde da Família Seminário) ; Altamir Dutra (UNOCHAPECÓ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Juliana Karina Grellman (UNOCHAPECÓ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Marcio Gonçalves da Rosa (UNOCHAPECÓ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) ; Marli Catarina Pasini (UNOCHAPECÓ - Universidade Comunitária da Região de ChapecóSSA - SECRETARIA DA SAÚDE) ; Sara Rolim Daga (UNOCHAPECÓ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó) |
Resumo Introdução: O presente estudo aborda a compreensão de dentistas, pais e pedagogos sobre o alto índice ceo-d (cariados, extraídos, obturados-dentes decíduos) e a realidade das cáries em crianças de 05 e 06 anos, usuárias do Centro de Saúde da Família Seminário, em Chapecó-SC. Em 2005 o município de Chapecó-SC criou o programa “Chapecó mais Sorridente”, como estratégia para qualificar os serviços de saúde bucal. Apesar disso, no último estudo epidemiológico nacional em saúde bucal realizado em 250 municípios em todas as regiões do país e concluído em 2003, o índice ceo-d nacional foi de 2,8, enquanto que o índice municipal de 2008 foi de 3,42. Objetivo: compreender os motivos do alto índice ceo-d do município de Chapecó, e assim propor ações efetivas em saúde bucal que envolva toda a equipe de saúde da família. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo realizado através de entrevistas aplicadas aos dentistas que realizaram o levantamento epidemiológico do índice ceo-d de Chapecó em 2008, aos pais de crianças de 05 e 06 anos, residentes na área de abrangência do Centro de Saúde da Família (CSF) do Bairro Seminário e aos pedagogos de duas escolas públicas. Resultados: Os dentistas apontaram como motivos a desinformação dos pais em relação à higiene bucal das crianças, a alimentação cariogênica, a época ou situação em que os pais levam as crianças ao dentista, a escovação inadequada e a migração de crianças de outras cidades que já vêm com o problema instalado. Após análise das entrevistas com os pais pode-se perceber que estes não tiveram dificuldade de acesso ao serviço de saúde bucal, no entanto a maioria procurou este serviço quando seus filhos já se encontravam com problemas dentários, principalmente dor e manchas nos dentes. As pedagogas relataram não ter tido capacitação sobre saúde bucal na graduação, mas que tiveram orientações por intermédio do CSF do Bairro Seminário. Relatam não ter espaço físico adequado para realizar a higiene bucal nas crianças, bem como, apontam o descomprometimento dos pais como principal motivo. Conclusão: Os principais motivos apontados pelo estudo para o alto índice de ceo-d de Chapecó-SC, convergem para a falta de informação e comprometimento dos pais em relação à higiene bucal de seus filhos,e a ausência de ações preventivas eficazes.
Palavras-chave: ceo-d, Estragéia Saúde Familia, Saúde Bucal |