585-3 | Integração Ensino-Serviço-Comunidade e a Formação em Saúde para o Trabalho em Equipe. | Autores: | Micheli Chabat da Silva (UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul) ; Tassia Silvana Borges (UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul) ; Beatriz Baldo Marques (UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul) ; Magda de Souza Reis (UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul) ; Renita Baldo Moraes (UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul) ; Claudia Fabiana Reichert (UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul) ; Estela Maris Gassen Gonçalves (UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul) |
Resumo A necessidade de se conciliar no processo formativo, o conhecimento técnico e a aproximação do acadêmico com a realidade dos processos de saúde e doença, leva a uma convicção de que uma boa formação em saúde não pode apenas ser garantida pelo acumulo de informações de diferentes áreas de conhecimento, mas também pelo desenvolvimento de posturas criticas, de compromisso social e de uma ampla cultura profissional na área da saúde. A implementação das diretrizes curriculares e o seu bom desempenho estão diretamente relacionadas com a agilidade institucional para acompanhar o desenvolvimento dos projetos, diagnosticar falhas e corrigir problemas. A integração ensino, serviço e comunidade dependem inteiramente do comprometimento das instituições, dos gestores de saúde e dos acadêmicos para mudar a realidade do sistema. Precisamos uma abordagem ampla para a formação em saúde e não para apenas tratar a doença, e impreterivelmente necessitamos contato com os profissionais da rede de serviços, especialmente o trabalho em equipe através da Estratégia de Saúde da Família para termos a concepção do que é trabalhar em equipe. Para debatermos sobre estes temas e fomentarmos mudanças nestas realidades, participamos da primeira oficina ampliada FNEPAS (Fórum Nacional de Educação das Profissões na Área da Saúde) da região sul que trouxe como eixo principal da discussão o título deste relato. A construção de idéias, saberes e praticas que se articulam com as ações em saúde depende da união dos três eixos, formando um dialogo com a diversidade cultural e os diferentes olhares e seus significados para o coletivo. O trabalho em equipe deve ser desenvolvido desde o inicio da formação acadêmica para termos capacidade de aceitar e conhecer o que o outro faz dentro da equipe, vendo que a construção da mesma deve ser centrada no individuo que busca o sistema, e não no individualismo de cada profissional. Implementar ações de permanência do acadêmico na comunidade para que ele crie vinculo com a equipe sendo que assim, os três eixos podem estar em plena comunhão de saberes, fazeres e viveres na saúde coletiva. É assaz frutífero o conhecimento do sistema, a formação acadêmica voltada para a equipe, às estratégias em comunidade e a valorização do profissional que é atuante e modificador da realidade para a construção do conjunto.
Palavras-chave: comunidade, equipe, profissional |