9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:499-1


Poster (Painel)
499-1A COMPLEXIDADE DA COMUNICAÇÃO E INSERÇÃO DOS DEFICIENTES AUDITIVOS NA APS APS SANTA MARCELINA – RELATO DE EXPERIÊNCIA DA EQUIPE DE CONSELHO DE ACOMPANHAMENTO.
Autores:Elsa Aparecida Sousa Sousa, E. A (APS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa Marcelina) ; Lucia Helena Ferreira Viana Viana, L.h.f (APS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa MarcelinaAPS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa Marcelina) ; Adriana Germano Marega Machado Machado, A.g.m (APS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa MarcelinaAPS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa MarcelinaAPS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa Marcelina) ; Virgilio Hege de Oliveira Oliveira, V.h (APS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa MarcelinaAPS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa MarcelinaAPS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa MarcelinaAPS SANTA MARCELINA - Casa de Saude Santa Marcelina)

Resumo

A Estratégia de Saúde da Família (ESF), ao longo da última década têm procurado atender aos princípios do SUS, oportunizando também a efetivação de suas diretrizes propostas para subsidiar a assistência, contemplando não só o individuo, mas sua inserção na família e na comunidade. Neste sentido cada pessoa deve ser considerada singular em suas necessidades de forma a contemplar os princípios de equidade e oportunidade de inserção. Como estratégia de gerenciamento co-participativa das unidades de Convênio da prefeitura de São Paulo, a APS Santa Marcelina propõe uma equipe de monitoramento das ações e dos resultados dos processos de trabalho das equipes, denominada Conselho de acompanhamento (CONACO). Este relato de experiência emergiu da identificação da deficiência na comunicação existente entre as equipes de saúde da família- e usuário/família de portadores de deficiência auditiva. As pessoas surdas enfrentam historicamente grandes dificuldades de inserção social, educacional e profissional. Segundo os cálculos da OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que 2,5% da população sejam portadoras de surdez de diferentes graus, de leve a profunda. Entre esse percentual, existem os surdos oralizados (os que não fazem uso da Língua de Sinais) e os surdos não oralizados (que utilizam da Língua de Sinais para a Comunicação). Os serviços de saúde de forma geral pouco conhecem como se distribuem as especificidades das deficiências na sua população, a APS vem se mobilizando a partir de diversas estratégias para efetivar este movimento. A relevância e o objetivo deste relato incidem sobre a necessidade de instrumentalização da equipe para desenvolver um novo olhar sobre esta singularidade de atenção a saúde do deficiente e assim garantir a equidade, integralidade e inserção social destes indivíduos e suas famílias. Considerações: Contribuir na qualificação dos profissionais que atuam na ESF para prestar assistência a luz de cuidados éticos e qualificados ao portador de deficiência auditiva considerando os princípios do SUS e atendendo o previsto na lei número 10.436 24 de abril de 2002 que dispõe essencialmente sobre a necessidade dos serviços se adequarem para garantir a efetividade e eficiência dos processos de comunicação entre pessoas. Traçar estratégias que operacionalizem esta necessidade é a garantia de integrar a assistência ao direito e cidadania.


Palavras-chave:  Atenção Primaria a saúde, comunicação, deficientes auditivos