475-1 | PROTOCOLO DE ELEIÇÃO PARA ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO DOMICILIAR NA ATENÇÃO BÁSICA | Autores: | Daiane Silveira (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Camila Dubow (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Letícia Machado Fonseca (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Marion Caroline do Amaral (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Maria Saleti Lock Vogt (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) |
Resumo O modelo brasileiro de atenção à saúde está orientado para a integralidade da atenção, em todos os níveis. Na Estratégia Saúde da Família as atividades incluem da promoção à reabilitação da saúde individual ou coletiva, sendo o atendimento domiciliar (AD) uma das ações priorizadas. O AD visa oferecer um conjunto de atividades programadas e continuadas, por meio do trabalho em equipe multiprofissional. O fisioterapeuta tem papel fundamental nessa lógica de atenção, devido à complexidade das necessidades de saúde da população que, muitas vezes, envolvem, ainda, fatores de ordem social, econômica, cultural, ambiental. A realidade epidemiológica revela expressiva demanda por atendimentos de reabilitação domiciliares, gerando a necessidade de eleição de prioridades para buscar maior aplicabilidade e resolutividade das ações. Esta situação, porém, nem sempre é fácil de ser equacionada. Diante desta realidade se elaborou um protocolo de eleição/triagem para atendimento fisioterapêutico domiciliar. O protocolo está orientado a partir dos seguintes critérios: condições de atendimento, características do usuário e família para atendimento e características da enfermidade/morbidade. O mesmo está proposto como uma ferramenta para regular o fluxo de entrada dos usuários com indicação de atendimento de fisioterapia no seu domicílio. E está sendo aplicado, como piloto, em uma unidade de saúde da família onde atuam estagiários do Curso de Fisioterapia e fisioterapeutas da Residência Multiprofissional Integrada em Sistema Público de Saúde, e outros acadêmicos. A sua utilização proporciona a articulação ensino-serviço, porque envolve pactuação entre a equipe, os discentes e docentes na eleição para a inclusão nos atendimentos. A necessidade de criação deste protocolo reforça a crescente necessidade/importância da atuação da fisioterapia na atenção básica, e reflete o impacto da reorientação da atuação da fisioterapia para além do modelo clínico-reabilitador, expandindo seu espectro para a prevenção e a educação em saúde. Como há carência de publicação de dispositivos desta natureza, acredita-se que esta produção tenha muito a contribuir no cotidiano do SUS, tanto para a Fisioterapia como para ser adaptado para outras profissões.
Palavras-chave: atenção básica, fisioterapia, protocolo de eleição |