Poster (Painel)
472-2 | FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO DE CASO NA MACRO REGIÃO DA FOZ DO RIO ITAJAÍ. | Autores: | Ana Carolina Chaves (UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí) ; Anna Victória Coelho (UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí) ; André Schultz (UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí) ; Simone Beatriz Pedrozo Viana (UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí) |
Resumo O presente estudo tem como objetivo refletir sobre como tem se dado a inserção da Fisioterapia nas políticas públicas de saúde não apenas como área do conhecimento, mas principalmente como profissão que realiza relevante contribuição social na produção de saúde da população. Objetivo: Buscou-se verificar a presença do profissional fisioterapeuta, na atenção básica, considerando os onze municípios que compõem a macrorregião da Foz do Rio Itajaí e sua relação de representatividade considerando o público e o privado. Metodologia: Pesquisa de campo, tipo exploratória, com participação do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 10ª Região e Secretarias Municipais de Saúde. O questionário aplicado investigou a presença e quantitativo de Fisioterapeutas na rede publica de saúde do município, a forma de vinculo trabalhista e o tipo de serviço prestado, assim como levantou junto ao Conselho de Classe a distribuição de profissionais na região. Resultados: Dos 414 fisioterapeutas que atuam na região, aproximadamente 11% estão vinculados a rede pública de saúde. Destes, apenas 28 profissionais fazem parte do quadro funcional das secretarias municipais de saúde, efetivamente reconhecidos como servidores do SUS, na dimensão da atenção básica. Os demais mantêm uma relação de prestadores de serviço com as prefeituras locais, com contratos temporários, mantendo uma relação quase que exclusivamente de âmbito assistencial e reabilitatório com a população, em clínicas conveniadas com o SUS. Os gestores municipais apresentam dificuldade de diferenciar as ações desenvolvidas na atenção básica das atividades realizadas nas Clínicas de prestação de serviço. A representatividade da fisioterapia na atenção básica é tímida e carece de políticas publicas em saúde que incluam este profissional no Sistema de Saúde. O investimento público nesta área do conhecimento é bastante desigual quando comparados os municípios, fortalecendo a perpetuação do profissional centrado no processo de adoecimento do corpo humano, no atendimento individual, fragmentado e elitizado, distante dos princípios de universalidade, integralidade e equidade. Palavras-chave: Fisioterapia, Atenção Básica, Política Pública de Saúde |