9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:438-1


Poster (Painel)
438-1GRUPO DE PAIS E FILHOS: ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS DE 0 A 7 ANOS NA ATENÇÃO BÁSICA
Autores:Vanessa Flores (SSC/GHC - Serviço de Saúde Comunitária/ GHC) ; Ana Paula Ferreira (SSC/GHC - Serviço de Saúde Comunitária/ GHC) ; Aline Gerlach (SSC/GHC - Serviço de Saúde Comunitária/ GHC) ; Lucimara Fogo (SSC/GHC - Serviço de Saúde Comunitária/ GHC) ; Pâmela Graziele Guimarães (SSC/GHC - Serviço de Saúde Comunitária/ GHC) ; Greice Andrea Barbosa Machado (SSC/GHC - Serviço de Saúde Comunitária/ GHC) ; Paulo Oscar de Oliveira Langoni (SSC/GHC - Serviço de Saúde Comunitária/ GHC) ; Luciana Carvalho Azambuja (SSC/GHC - Serviço de Saúde Comunitária/ GHC)

Resumo

Objeto da intervenção: A equipe de saúde da Unidade de Saúde Costa e Silva / Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, realiza o acompanhamento das crianças inscritas no programa Pra-Crescer (PC) e Bolsa Família (BF). Ambos visam o monitoramento nutricional de crianças de 0 a 7 anos, através do envio de relatório trimestral e semestral dos dados de peso e altura à Secretaria Municipal de Saúde. O BF, ainda prevê o controle de vacinação e do aleitamento materno. Considerando que a atenção básica em saúde não se restringe ao acompanhamento antropométrico. Os profissionais de diversas áreas da saúde realizam encontros com filhos, pais e/ou responsáveis, abordando temas, tais como: alimentação saudável, hábitos de vida e relações familiares. Objetivos: Promover hábitos alimentares saudáveis, avaliar estado nutricional das crianças e propiciar a reflexão sobre relações familiares. Descrição da metodologia: Encontros trimestrais na Unidade de Saúde com filhos, pais e/ou responsáveis, priorizando as famílias vinculadas ao BF e PC. No dia do encontro, as crianças são convidadas a participar de atividades lúdicas com temas relacionados à saúde. Realizam-se brincadeiras, jogos, contação de histórias, pinturas, oficina de sanduíche natural, teatro de bonecos, atividade na horta, entre outras. Durante as atividades, afere-se o peso e a estatura, calcula-se o IMC e registram-se esses na carteira de vacinação e prontuário familiar. As crianças em risco nutricional são encaminhadas para acompanhamento individual na unidade por equipe interdisciplinar. Em outro espaço da US, são apresentados aos adultos as propostas dos programas BF e PC, abordando temas paralelos a atividade das crianças. Análise crítica: Reforça-se a necessidade de reflexão sobre o comportamento alimentar dos pais e responsáveis para que haja mudanças nos hábitos das crianças. Além disso, resgata-se outras questões relacionadas à alimentação, como o estabelecimento de limites e a qualidade/efetividade da convivência familiar. Conclusão e recomendações: As atividades de vigilância alimentar e nutricional possibilitam a organização de ações de intervenção e o trabalho interdisciplinar permite a ampliação dessas ações. Tendo em vista que o contexto social e as relações familiares interferem na escolha alimentar da criança, identifica-se a importância de uma intervenção multiprofissional contemplando, assim, o princípio de integralidade previsto pelo SUS, promovendo saúde.


Palavras-chave:  saúde infantil, alimentação, estado nutricional