386-1 | ATENÇÃO EM ONCOLOGIA: POLÍTICAS PÚBLICAS EM DEBATE | Autores: | Malviluci Campos Pereira (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) |
Resumo INTRODUÇÃO
O câncer se destaca a cada ano, mostrando-se um evidente problema de saúde pública mundial. As Políticas de Atenção Oncológica enfatizam tal problema, contudo a assistência em oncologia ainda se mostra concentrada nas fases tardias da doença, dentro de serviços de alta complexidade e elevado custo. Enquanto que as ações de prevenção e diagnóstico precoce se mostram essenciais no controle do câncer e dimunição dos gastos com o tratamento.
OBJETIVO
Considerando a importância das ações preventivas em Oncologia, este estudo pretende refletir acerca da importância de políticas voltadas a prevenção em oncologia.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura referente à atual política de atenção em oncologia.
DESENVOLVIMENTO
O Ministério da Saúde institui em 2005 a Política Nacional de Atenção Oncológica, portaria nº 2.439/GM, abordando nesta, promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos em oncologia, abrangendo assim todos os níveis de atenção. Contudo as resoluções regulamentadoras posteriores abordam somente a Assistência de Alta Complexidade e os serviços especializados em Radioterapia e Quimioterapia.
Apesar da política nacional prever ações de saúde voltadas a importância epidemiológica do câncer no Brasil e sua magnitude social, a regulamentação do atendimento em oncologia, a nível Nacional, acabou por se aprofundar, após sua base em 2005, apenas em ações de alta complexidade. Sendo que modelo de assistência individual e curativa, ainda predominante, não se mostra resolutivo aos problemas de saúde da população, principalmente em relação ao câncer.
A Atenção Primária em Saúde é base para a organização dos sistemas de saúde, garantindo melhores resultados no que diz respeito a taxas de mortalidade globais e infantil, doenças cardíacas e deteção precoce do câncer. Destaca-se as ações primárias devido sua importância no controle do câncer, considerando que 80% dos casos são causados por fatores de risco externos, muitas vezes preveníveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O câncer, como um importante problema de saúde pública, necessita de maior investimento em ações de atenção primária. Há a necessidade de enfocar agora ações que visem prevenção, diagnóstico precoce e detecção do câncer. Aperfeiçoando o trabalho para reconhecimento precoce e prevenção da doença, proporciona menores gastos ao sistema de saúde e maior resolutividade dos tratamentos aos indivíduos.
Palavras-chave: ONCOLOGIA, POLÍTICA DE ATENÇÃO, ATENÇÃO PRIMÁRIA |