384-2 | Saúde mental na atenção primária: uma experiência de educação permanente na prática do matriciamento. | Autores: | Dinarte Ballester (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Adriane Silva (PMPA - Prefeitura Municipal de Porto Alegre) ; Clarice Roberto (PMPA - Prefeitura Municipal de Porto Alegre) ; Vanessa Becker (PMPA - Prefeitura Municipal de Porto Alegre) ; Vanessa Braga (PMPA - Prefeitura Municipal de Porto Alegre) ; Martina Kopittke (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do RS) ; Sarah Putin (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do RS) ; Helena Scarparo (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do RS) |
Resumo Caracterização do problema
A prática do matriciamento em saúde mental é um novo desafio para o trabalho das equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASFs, dos serviços de saúde mental e das equipes dos serviços de atenção básica. A regulamentação dos NASFs acelerou a demanda já existente de capacitação para esta nova prática.
Descrição da experiência
Os autores descrevem sua experiência em um curso de capacitação em saúde mental para a atenção básica, com ênfase na prática do matriciamento, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. O modelo do curso foi baseado no “Projeto Babel”, com apoio do Ministério da Saúde, também realizado nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. O curso propõe a capacitação conjunta de equipes de saúde mental e da Estratégia de Saúde da Família, numa modalidade semi-presencial. As atividades distribuíram-se em dois módulos presenciais, de 24 horas cada, utilizando metodologias ativas de aprendizado. Além disso, os participantes fazem práticas de matriciamento nos serviços de origem e utilizam uma plataforma de educação a distância, com estudos de casos auto-instrucionais.
Efeitos alcançados
Em Porto Alegre foram realizados 3 cursos, cada um com cerca de 40 participantes, ao longo do ano de 2009. Está sendo realizada uma avaliação do impacto dos cursos nas equipes e usuários atendidos por estas, utilizando métodos quantitativos e qualitativos. Os resultados preliminares indicam que este modelo de capacitação propicia uma melhor comunicação entre as equipes de saúde mental e da atenção básica, proporcionando novas ferramentas para a prática do matriciamento, assim como levanta novos questionamentos sobre o funcionamento dos serviços.
Recomendações
A prática do matriciamento em saúde mental necessita apoio educacional e estratégias de organização dos serviços.
Palavras-chave: atenção primária, educação permanente, saúde mental |