362-1 | Ciência,Tecnologia e Inovação para o cumprimento dos princípios e diretrizes do SUS / Educação e Ensino na Saúde
| Autores: | Sofia Kelly Cavalcante Rodrigues (UNCISAL - Universidade de Ciências da Saúde de AlagoasUNCISAL - Universidade de Ciências da Saúde de AlagoasUNCISAL - Universidade de Ciências da Saúde de AlagoasUNCISAL - Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas) ; Simone Schwartz Lessa (UNCISAL - Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas) ; Maria Lucélia da Hora Sales (UNCISAL - Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas) |
Resumo INTRODUÇÃO
O Pólo Saúde da Família do Estado de Alagoas implantado em 1998, através de articulação interinstitucional entre as universidades Federal e Estadual, Secretaria Estadual e as Secretarias Municipais de Saúde, em 10 anos de criação vem capacitando equipes de saúde da família do estado de Alagoas através de incentivo ministerial nas áreas da mulher, da criança, da saúde do trabalhador, na iniciação do trabalho na Estratégia Saúde da Família (ESF) e em maior escala na Especialização em Saúde da Família, atualmente na 9ª turma, das quais 6 turmas compostas por Médicos e Enfermeiros a partir da 7ª turma inserido o Odontólogo.
OBJETIVO
Identificar as principais tendências de estudo realizados pelos profissionais inseridos na ESF, no período compreendido entre 1999 à 2008 nos cursos de especialização em Saúde da Família do estado de Alagoas.
METODOLOGIA
Os dados foram coletados nos relatórios de gestão do Pólo e agrupados por ano de conclusão dos cursos, profissão, área de atuação e linha de pesquisa, no período de 1999 à 2008.
RESULTADOS
Os principais achados mostram que: 90% dos profissionais capacitados foram Médicos e Enfermeiros, os profissionais são procedentes dos 102 municípios do estado de Alagoas, sendo que Maceió é responsável pelo maio número de profissionais capacitados, seguido de Arapiraca, ambos são sede das duas macro regiões de saúde do Estado; 28% dos profissionais estudaram a área da avaliação epidemiológica, 16% estudaram os eixos da atenção básica, 13,3% se voltaram para a linha de políticas de saúde, 12% para a linha de prevenção, 10,5% para a linha de promoção no foco da educação, 5,3% na área de vigilância a saúde com concentração em vigilância epidemiológica, 4% para a área de diagnóstico e tratamento, 3,3% na área de infecciosas, 3% na gerência e organização de saúde; 1,6 e 1% nas linhas das crônico degenerativas e formação respectivamente.
CONCLUSÃO
A tendência maior dos Profissionais das ESF, são os estudos voltados para avaliação, análise e perfil epidemiológico seguindo dos estudos nos eixos da atenção básica focados principalmente para o eixo da mulher e da criança no entanto, a área da formação não despertou interesse substancial nos estudos apresentados o que sugere mais investimento nos projetos pedagógicos no tocante a inserção de conteúdos voltados para a formação dos profissionais na atenção básica.
Palavras-chave: Educação, Saúde, SUS |