9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:359-2


Poster (Painel)
359-2ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE FERIDAS NA SECRETARIA MUNICIPAL DE NATAL (SMS)- RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Autores:Meine Siomara Alcantara (SMS - Secretaria Municipal de saúdeSMS - Secretaria Municipal de saúdeSMS - Secretaria Municipal de saúdeSMS - Secretaria Municipal de saúde) ; Cilane C. C. Silva Vasconcelos (SMS - Secretaria Municipal de saúde) ; Jussara Paiva Nunes (SMS - Secretaria Municipal de saúde) ; Maria Lenígia Alencar (SMS - Secretaria Municipal de saúde) ; Maria do Socorro Rodrigues (SMS - Secretaria Municipal de saúde)

Resumo

Caracterização do problema: As feridas crônicas, independentes da etiologia, são lesões graves da pele e tecidos subjacentes que causam imensos problemas, como dor permanente, incapacidade, sofrimento, perda da auto-estima, isolamento social, gastos financeiros, afastamento do trabalho e alterações psicossociais de seus portadores e familiares. Quando a assistência é mal conduzida as feridas podem permanecer anos sem cicatrizarem, acarretando um alto custo social e emocional. Nesse sentido, as dificuldades enfrentadas diariamente pelos portadores de UV, seus familiares e também pelos profissionais de saúde, configuram um enorme problema, principalmente para aqueles que atuam nas Unidades de Saúde da Família (USFs), porta de entrada do sistema local de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e do qual o usuário espera respostas para suas necessidades. NUNES (2006), em pesquisa realizada nas USFs, de Natal/RN detectou uma assistência descontínua, sem planejamento, técnicas de curativos inadequadas, falta de diagnóstico, ausência de padronização de produtos, diversidades de condutas e falta de capacitação dos profissionais e pouca resolução. Descrição da experiência: Nomeação em diário oficial do município do grupo de trabalho em feridas; Calendário de encontros semanais, diagnóstico situacional; apropriação de conhecimentos; caracterização da clientela; definição de condutas;criação de instrumentos para sistematização da assistência; construção de normas de atendimentos; implantação e implementação do protocolo. Efeitos alcançados: Produção gráfica de mil unidades do protocolo com distribuição em toda rede; implantação inicial em quatro unidades pilotos com redução do tempo de cicatrização, capacitação teórica dos profissionais das USFs, das Unidades Básica e Hospitais e capacitação prática agendada, aquisição dos produtos padronizados pela assistência farmacêutica, utilização de fichas de avaliação inicial e diária das feridas, criação de vínculos entre usuário e equipe, auto estima elevada dos usuários em tratamento, além da satisfação dos profissionais em atuar com competência técnica. E recursos materiais. Recomendações: Há um longo caminho a ser percorrido, o processo é dinâmico e contínuo e passa por políticas públicas sérias, para que não tenhamos descontinuidade das ações de saúde, considerando que a interrupção de um tratamento de feridas, pode significar até a perda de um membro ou a perda da vida.


Palavras-chave:  Protocolo, feridas, lesões