357-3 | Educação como instrumento da saúde: um novo olhar acerca do autocuidado em portadores de Diabetes Mellitus
| Autores: | Thalita Virgínia Santos Matos (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Maristela Dourado Santos Seixas (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Suellen Riccio Simões (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Ana Luísa Souza Pedreira (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Elisângela Novaes Costa (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Carla Azevedo Caires (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Cristina Setenta Andrade (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) ; Larissa Morgana Carvalho dos Santos (UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz) |
Resumo Trata-se do relato de experiência do PET-Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz em Itabuna-Bahia realizada por acadêmicos dos Cursos de Enfermagem e Medicina que constataram que a falta de informações corretas,a crença em mitos,o baixo nível sócio-econômico, dentre outros fatores,constatado através de visitas domiciliares, dos portadores de diabetes mellitus tipo II de uma Unidade Saúde da Família tinha uma forte influência em relação ao tratamento, que interferiam na sua correta adesão e até mesmo na aceitação do problema. A partir das necessidades específicas destacadas dos portadores, e correlacionando à Teoria do Déficit do Autocuidado de Dorothea E. Orem, foram priorizadas ações para maior autonomia por meio do autocuidado. Utilizou-se como dispositivo a educação permanente por meio de formas lúdicas com questionamentos acerca da doença no intuito de estimular a participação e despertar a curiosidade e discussão do grupo sobre o agravo, bem como sensibilizar por meio de imagens das complicações e associação com a realidade. Através dela, os portadores puderam perceber a necessidade de cuidados e ampliaram nossa visão acerca da realidade e da prática educativa participativa. Esta última merece destaque por sua eficácia, percebida como diretamente relacionada ao conhecimento mais íntimo dos anseios dos portadores. No presente relato atentamos ao fato de que a prevenção da saúde de forma real e efetiva é possível através de transformações que envolvam a participação dos profissionais (médicos, enfermeiros, técnicos, agentes comunitários de saúde), estando estes dispostos a entenderem seu ambiente de trabalho como além do próprio estabelecimento e escutarem as necessidades para então discutir/planejar estratégias. Dessa forma, buscou-se atender às necessidades de saúde dos portadores e proporcionar ambiente de vínculos, confiança e (co) responsabilização pelo cuidado do outro. Palavras-chave: Educação em Saúde, Autocuidado, Unidade de Saúde da Família |