357-1 | Educação Permanente com Equipe de Saúde de uma USF
| Autores: | Suellen Riccio Simões (UESC - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ) ; Cristina Setenta Andrade (UESC - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ) ; Maristela Dourado Santos Seixas (UESC - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ) ; Ana Luísa Souza Pedreira (UESC - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ) ; Thalita Virgínia Santos Matos (UESC - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ) ; Elisângela Novaes Costa (UESC - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ) ; Carla Azevedo Caires (UESC - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ) ; Larissa Morgana Carvalho dos Santos (UESC - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ) |
Resumo Através de trabalhos de pesquisa, visitas domiciliares e encontros com usuários e membros da equipe de saúde da USF Dr Mario Peixoto, localizada em Itabuna,Bahia,percebeu-se que o processo de trabalho na produção do cuidado não atendia às necessidades e problemas dos portadores de hipertensão e/ou diabetes adscritos na USF. A problemática envolvia desconhecimento da equipe sobre as propostas do PSF sobre a gestão em saúde, não acolhimento integral ao usuário e não resolutividade para o controle dos agravos de hipertensão e diabetes.Como dispositivo de intervenção utilizou-se da educação permanente em saúde (EPS) com abordagem do Aprendizado Baseado em Problemas (ABP),que norteia,hoje,a reformulação do ensino na área de saúde.Inicialmente,procurou-se conhecer fatores biopsicossociais na realidade da população do bairro,e da própria equipe de saúde,a fim de que fossem formulados problemas baseados na vivência desses sujeitos.Buscou-se relatar histórias de personagens que mimetizavam as problemáticas detectadas.E a partir daí,foram criadas narrativas que abordaram temas como: hipertensão e diabetes,gestão em saúde,acolhimento e Programa de Saúde da Família.Os membros da equipe reuniram-se em grupos e juntos liam as histórias, detectando,a partir de suas experiências individuais,problemas nas realidades fictícias. Em seguida,a equipe do PET Saúde,propunha discussões,buscando valorizar a responsabilização daqueles sujeitos pelo cuidado em saúde,em que todos se expressavam e contribuíam a partir de suas vivências.Ao final de cada sessão de problemas,os membros eram questionados acerca do que aquela experiência representou. Através da exposição individual durante as sessões de problemas,foi possível detectar quais os entraves sociais ao exercício da gestão em saúde e quais as estratégias para mudança no processo de trabalho usadas pelos membros da equipe de saúde.Além disso,a equipe compartilhou e trocou conhecimentos a partir de suas vivências e não a transmissão verticalizada partindo dos acadêmicos.Através dos efeitos alcançados,recomenda-se a aplicação da metodologia ABP para a educação permanente de membros de uma USF.Diante dos resultados,o grupo do PET Saúde acredita que a problematização aproxima os sujeitos de realidades que se quer discutir e reformular,bem como os leva a tomar uma posição ativa diante do exercício da promoção da saúde,sendo esta ferramenta a base para a responsabilização do sujeito no cuidado em saúde. Palavras-chave: Educação Permanente, Unidade de Saúde da Família, Aprendizado Baseado em Problemas |