336-1 | PREVALÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS PELA POPULAÇÃO DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE | Autores: | Luciane Kopittke (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) ; Maria Helena Zanela (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) ; Jussara Rosa Cony (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) ; Airton Stein (GHC - Grupo Hospitalar Conceição) |
Resumo Este estudo transversal objetivou identificar, a partir de um questionário semi-estruturado, a prevalência da utilização de plantas medicinais utilizadas por uma amostra de 389 pacientes de Unidades de Saúde do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição. Dos entrevistados 85% referiu utilizar plantas medicinais. Houve associação estatística significativa (p>0,05) relacionada ao uso de plantas medicinais e idade dos usuários, em que aqueles de mais idade referem maior freqüência no uso. Com relação à obtenção do conhecimento das plantas medicinais 60% referem ser dos familiares. Foram citadas 166 diferentes tipos de plantas. As mais mencionadas foram: marcela (52,5%), camomila (40,0%), boldo (30,0%), guaco (20,0%), malva (14,0%), hortelã (12,7%), chá-verde (10,3%), capim-cidró (9,4%) e funcho (9%). Quanto ao uso referido, a marcela e o boldo foram relacionados com problemas digestivos, a camomila como calmante e o guaco como expectorante e gripe. A posologia utilizada é de diversas formas, desde uso “diário, até “quando necessário”. Sobre onde as plantas são adquiridas, 18% referem a residência, 18% mercado e/ou farmácia. Apesar de não ter sido realizada a identificação botânica das plantas citadas e de muitas vezes o nome popular não corresponder à mesma espécie, estes achados demonstram a necessidade de educação permanente e material educativo para profissionais de saúde e população visando o uso racional de plantas medicinais, pois é evidente o impacto que a cultura local desta terapêutica causa na sociedade. Palavras-chave: plantas medicinais, atenção primária à saúde |