9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:321-1



321-1O desafio da integralidade: A residência multiprofissional e sua inserção no Ambulatório de Dermatologia Sanitária de Porto Alegre -RS
Autores:Patricia de Carlo Fagundes (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Bruna Franzoni (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Edi Maria Alnoch (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Gabriele Dal Prá Cunha (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Giordano Larangeira Dias (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Kelly Regina Brush (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Lígia Carangache Kijner (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Luciana Castoldi (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Maria da Graça Alves Labrêa (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária) ; Neila Dal Cortivo (ADS - Ambulatório de Dermatologia Sanitária)

Resumo

CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA O Programa de Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul – ESP/RS é caracterizado como uma modalidade de educação profissional pós-graduada, de caráter interdisciplinar. A ênfase em Dermatologia Sanitária é realizada no Ambulatório de Dermatologia Sanitária (ADS), referência estadual na assistência aos seguintes agravos: Dermatoses, Hanseníase, DSTs e HIV/AIDS. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA A atenção aos pacientes no ADS efetiva-se tanto individualmente como na modalidade coletiva, mediante grupos, dentre os quais se destacam: sala de espera, palestras de aconselhamento coletivo, grupo de pessoas que vivem com HIV/AIDS, grupo de hanseníase, grupo de dermatite atópica e grupo de adesão ao tratamento de HIV/AIDS. Através das atividades desenvolvidas pela equipe multiprofissional, com a devida atenção ao que é do campo da saúde coletiva e ao que é do núcleo profissional, é valorizado o papel de cada residente, inseridos numa concepção interdisciplinar. EFEITOS ALCANÇADOS A cada dois anos são formados residentes nas áreas de psicologia, serviço social, nutrição, enfermagem e medicina, para atuação em Equipes de Saúde e compreensão da Atenção Integral, capacitando-os para uma intervenção interdisciplinar crítica, resolutiva e propositiva. A atuação em equipe, a partir do incentivo ao questionamento das práticas específicas de cada área, vem colaborando para que a integralidade do sujeito seja considerada. Dessa forma, as especificidades dos saberes multiplicam-se e se reinventam a partir dos diversos olhares profissionais acerca da atenção à saúde. RECOMENDAÇÕES Nesse sentido, propomos a problematização da formação em saúde, a partir do eixo da integralidade, aliada a uma permanente qualificação dos profissionais, para que se possa contribuir com a transformação no modelo de atenção vigente. Nota-se também a necessidade de uma inserção mais efetiva dos princípios do SUS nos programas de graduação dos profissionais da saúde, assim como ações de intersetorialidade que visem fomentar a participação popular e o controle social das práticas de saúde no Brasil.


Palavras-chave:  Integralidade, interdisciplinariedade, educação