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306-2 | A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER | Autores: | Marcela Olivieri (PUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) ; Ruth Bernarda Rivera Jeneral (PUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São PauloPUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) ; Lúcia Rondelo Duarte (PUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) |
Resumo
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) foi implantado em 1984 pelo Ministério da Saúde com o objetivo de atender a mulher de maneira integral em todas as fases da sua vida. Este estudo tem como objetivos conhecer as atividades dos enfermeiros no PAISM e a percepção dos mesmos sobre a integralidade da assistência prestada à mulher. Para isso foram entrevistadas cinco enfermeiras das unidades básicas de saúde (UBS) e cinco enfermeiras das unidades de saúde da família (USF) do município de Sorocaba. Seus discursos foram organizados em expressões chaves e idéias centrais bem como foram identificadas as categorias de análise. Os resultados mostraram que as atividades mais realizadas pelas enfermeiras tanto nas UBS como nas USF são as atividades de educação em saúde. Verificou-se que a visita domiciliária do enfermeiro no puerpério é uma atividade do cotidiano apenas na saúde da família. Sobre a integralidade, as enfermeiras percebem a mulher como ser humano no processo saúde-doença em todas as fases da vida. No entanto, na prática a atenção proporcionada pelo PAISM é fragmentada, enfatizando as atividades voltadas para o ciclo gravídico-puerperal. Para o alcance da integralidade, é preciso que o processo saúde-doença seja compreendido como processo social caracterizado pelas relações do ser humano com o meio e com outros seres humanos num determinado espaço geográfico e tempo histórico.
Palavras-chave: Enfermeiro, Assistência Integral, Saúde da Mulher |