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262-2 | CONCEPÇÕES SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE E EDUCAÇÃO PERMANENTE DE PROFISSIONAIS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DA GRANDE FLORIANÓPOLIS | Autores: | Carine Vendruscolo (UNOCHAPECÓ - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE CHAPECÓUNOCHAPECÓ - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE CHAPECÓUNOCHAPECÓ - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE CHAPECÓUNOCHAPECÓ - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE CHAPECÓ) ; Adir Valdemar Garcia (UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAUFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAUFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAUFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA) ; Charles Dalcanale Tesser (UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAUFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAUFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAUFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA) |
Resumo Caracterização do Problema: A Estratégia Saúde da Família (ESF) está diretamente vinculada à Política de Promoção da Saúde visto que sua concepção ultrapassa o modelo tradicional de atenção centrado na oferta de serviços com objetivo de prevenir doenças, articulando-se à busca de maior qualidade de vida. Isto implica na necessidade de ações de educação permanente em saúde dos trabalhadores das equipes, fundamentais para que a Estratégia desenvolva ações que promovam a saúde da população. Descrição da Experiência: Discute a concepção de promoção da saúde e de educação permanente em saúde de profissionais da ESF de três municípios da Grande Florianópolis, entre 2007 e 2009. Os resultados são parte de uma pesquisa cujo objetivo foi investigar se e como as equipes elaboram análises de sua realidade social e de saúde e se isso gera ações locais ou políticas públicas de promoção da saúde e de educação permanente. Efeitos alcançados: A promoção da saúde e a educação permanente eram confundidas com prevenção de doenças e educação continuada, estando pouco presentes no trabalho dos profissionais. Destaca-se a visão bancária da educação. Os dados relativos à realidade social e de saúde eram pouco analisados, não resultando em proposições de ações, mesmo locais, de promoção da saúde e não eram trabalhados em um processo de educação permanente. Recomendações: A educação permanente e sua assunção pelos gestores locais constituem-se em instrumento de contribuição para o incremento da qualidade da análise da realidade e da construção de ações locais de promoção da saúde, num contexto de democratização das relações de trabalho e de participação dos trabalhadores. Poderá auxiliar mais rapidamente se almejar superar, ao menos em boa parte, a educação bancária e a visão hierárquica clássica dos processos de educação e de trabalho, promovendo empoderamento comunitário dos profissionais e facilitando a compreensão (e ação) do que seja isso em relação aos usuários. Palavras-chave: ESUCAÇÃO PERMENENTE, PROMOÇÃO DA SAÚDE, SAÚDE DA FAMÍLIA |