9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:211-3



211-3OFICINAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM GRUPOS DE ADOLESCENTES: UM RELATO DE OFICINEIROS
Autores:Tainá Adrielle Pereira Pinto (UFSM - Universidade Federal de Santa MariaUFSM - Universidade Federal de Santa MariaUFSM - Universidade Federal de Santa MariaUFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Camila Neumaier Alves (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Susan Bublitz (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Danilo Bertazzo Ribeiro (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Roger Rodrigues Peres (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Karine Eliel Stumm (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Rodrigo Marques da Silva (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Laís Antunes Wilhelm (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Silvana Cruz da Silva (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Carolina Carbonell Santos (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Caroline Bolzan Ilha (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Renata de Moura Bubadué (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Camila Nunes Barreto (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Lúcia Beatriz Ressel (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)

Resumo

Caracterização do problema: A adolescência é um período de transformações físicas e psicológicas que podem produzir, nos jovens, dúvidas e questionamentos, muitas vezes, os confundindo. Todo o desenvolvimento corporal aliado ao afloramento da sexualidade faz com que a adolescência seja uma fase da vida que mereça mais atenção, pois é nessa época que ocorrem os questionamentos, a descoberta e afirmação da personalidade frente à sociedade. Com o objetivo de proporcionar educação em saúde, o Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), desenvolveu 60 oficinas lúdico-pedagógicas, com enfoque lúdico, em duas escolas da rede pública de ensino fundamental, da zona norte do município de Santa Maria, no período de 2007 a 2009, a partir do projeto “Adolescer: Crescer e Viver”. Descrição da experiência: As oficinas abordaram temas relacionados à adolescência, numa perspectiva de saúde como direito. Balizamos as oficinas, na Metodologia Participativa, pautada nas orientações de LOPES et al (2001), contidas no Manual "Adolescer: compreender, atuar, acolher” do “Projeto Acolher”, que é uma iniciativa da Associação Brasileira de Enfermagem e do Ministério da Saúde. Participaram, em média, de seis a treze adolescentes de cada escola, em cada encontro, e os acadêmicos da UFSM responsáveis pelas atividades. Efeitos alcançados: Conseguimos despertar interesse, discussão e reflexão acerca dos temas trabalhados nas oficinas, como sexualidade, violência, o uso de substâncias psicoativas, gravidez na adolescência e autocuidado, promovendo o empoderamento dos adolescentes participantes frente a essas questões. Recomendações: Concluímos que a metodologia participativa é uma estratégia que possibilitou a criação de um espaço dialógico aos adolescentes e aos oficineiros. Além disso, a prática de trabalhar com grupos, a ampliação e o aprofundamento dos conhecimentos temáticos e metodológicos, oportunizou a percepção da nossa responsabilidade coletiva e compromisso social. Essa concepção de educação fomentada nas oficinas foi oportuna para expressividade dos adolescentes, para troca de conhecimentos e interação pessoal numa perspectiva horizontal de relação educador e educando, favorecendo um exercício de cidadania.


Palavras-chave:  Adolescente, Educação em Saúde, Oficinas