9º Congresso Nacional da Rede Unida 2010
Resumo:205-1



205-1A importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde no âmbito da proposta de gestão participativa.
Autores:Larissa Beatriz Scholz de Bortoli (UCS - Universdade de Caxias do Sul) ; Marí Ângela Stallivieri Pistorello (UCS - Universdade de Caxias do Sul) ; Marcia Adami (UCS - Universdade de Caxias do SulUCS - Universdade de Caxias do Sul) ; Angela Adelaide Lucena (UCS - Universdade de Caxias do SulUCS - Universdade de Caxias do Sul) ; Andrea Marchetto Guerra (UCS - Universdade de Caxias do Sul)

Resumo

Este estudo propõe uma reflexão sobre a percepção que as agentes comunitárias de saúde (ACS), do município de Picada Café têm de seu fazer profissional enquanto trabalhadoras do Sistema Único de Saúde e ainda analisar como essas profissionais são percebidas pelos co-gestores desta política. Tal estudo se deu entre os meses de julho de 2009 e fevereiro de 2010. Cientes de que o ACS causa impacto na vida da população usuária, o intuito é de mensurar este impacto e analisar de que forma esses profissionais se apropriam das propostas de gestão participativa e como agem nesse processo no seu cotidiano nas comunidades onde trabalham. Como membros da equipe de Estratégia da Saúde da Família (ESF), cobertos de muita garra e valorizando a família e a comunidade onde se inserem, as ACS estimulam a população usuária na participação da promoção da saúde e na prevenção de doenças. Como ponto de partida para a elaboração desse trabalho foi realizada uma apresentação da proposta ao gestor, aos profissionais da ESF e ainda entrevistas com todas as ACS da cidade acima referida. A metodologia aplicada visou a aplicação de questionários, com 11 questões sem necessidade de identificação, proporcionando assim uma melhor aceitação e transparência nas respostas apresentadas. A totalidade do território é coberta pela ESF, o que garante à população mais que assistência médica. Garante prevenção da saúde, através do trabalho direto e constante das ACS. A partir dos dados levantados, fica claro que, os atores envolvidos, cada um em uma “ponta” (gestores e ACS) tornam a dinâmica do sistema a mais eficaz e resoluta possível, no momento em que há um diálogo direto entre estas partes sem interlocutores ou intermediários. Os demais profissionais que formam a equipe da ESF dividem a responsabilidade do trabalho com as ACS, quando verbalizam que reconhecem a importância da intervenção destes profissionais. Como principal resultado dessa análise pode-se perceber que as pessoas entrevistadas valorizam a sua profissão e sentem-se partícipes na construção de um sistema de saúde que rompe com os modelos vigentes.


Palavras-chave:  Gestão, Participação, Saúde