170-3 | BARREIRAS ARQUITETÔNICAS NAS VIAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA –RS
| Autores: | Themis Goretti Moreira Leal de Carvalho (UNICRUZ - Universidade de Cruz Alta) ; Alessandra Haas (UNICRUZ - Universidade de Cruz Alta) ; Laura Flores Friedrich (UNICRUZ - Universidade de Cruz Alta) |
Resumo Temos em nossa legislação determinado que deva haver a acessibilidade em todos os lugares, que inclusão social é lei e que elas protegem e amparam os PNE’s (portadores de necessidades especiais). Baseado nisto realizamos nosso estudo que tem como objetivo geral verificar as principais barreiras arquitetônicas que dificultam à acessibilidade, encontradas nas vias públicas de Cruz Alta – RS. Para tal percorremos os seguintes objetivos específicos: constatar a presença de rampas de acesso nas calçadas das ruas e avenidas como nas faixas de segurança; determinar o percentual de vagas reservadas para veículos utilizados por PNE’s nas vias públicas e sua sinalização; analisar as condições de acessibilidade nas praças públicas; verificar a adaptação dos banheiros públicos nas praças para o uso das pessoas portadoras de deficiências; verificar os desníveis nas calçadas bem como a existência de sinalizadores táteis; analisar a qualidade e a quantidade de transportes públicos adaptados. A pesquisa tem características de um estudo descritivo e analítico – estudo de caso no qual foram estudadas as barreiras arquitetônicas encontradas nas ruas, avenidas e praças públicas de três bairros distintos da cidade de Cruz Alta – RS. A coleta dos dados foi realizada através da observação participante, visitação no local e registro fotográfico. Verificamos que apenas no bairro centro encontram-se algumas adequações à acessibilidade, como rampas, sinalizadores táteis e vagas reservadas a PNE’s e nos demais bairros, muitas vezes, não existem nem calçadas em boas condições. Na maioria delas, foram encontrados grandes desníveis, degraus e rampas fora das normas estabelecidas. As vias públicas das cidades são chaves para a locomoção de qualquer cidadão, ou seja, se elas estiverem adaptadas como regem as leis, toda e qualquer pessoa, independente de estado físico, poderá circular livremente pelas cidades, fato que precisa ser repensado em nosso município. Chega-se, então, a conclusão de que se quem tem o poder nas mãos colocasse-se no lugar daqueles que por debilitações não conseguem realizar algumas tarefas sem a ajuda de terceiros, o plano urbanístico das nossas cidades seria totalmente reformulado, dando prioridade à extinção de barreiras arquitetônicas e à qualidade de vida da população em geral seria melhorada. Palavras-chave: Barreiras Arquitetônicas, Vias públicas, PNDs |